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Radar da saúde: uma bússola para prevenir o câncer na América Latina

Pela primeira vez, entidades e especialistas se reúnem a fim de traçar recomendações direcionadas a povos sul-americanos e caribenhos

Por Diogo Sponchiato (texto) e Vitor Rocha (ilustração)
Atualizado em 18 dez 2023, 11h12 - Publicado em 15 dez 2023, 14h31

A projeção chega a assustar: a Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê um crescimento de 67% nos diagnósticos de câncer até 2040 na América Latina e no Caribe.

Para mudar esse cenário, a instituição, por meio de suas agências e braços locais, capitaneou a primeira edição de um documento que elenca medidas de prevenção e contenção especialmente pensadas para a nossa região.

O trabalho, que juntou 60 especialistas, sintetiza 17 orientações que, por meio de políticas públicas e adesão individual, ajudarão a mitigar o avanço dos tumores na população.

Fazem parte dos conselhos evitar o fumo e o álcool, manter uma alimentação mais natural e balanceada, exercitar-se, tomar cuidado com a fumaça de fogão à lenha, incentivar a amamentação, vacinar-se contra infecções como hepatite B e HPV e realizar exames de rastreamento, a exemplo da mamografia e da colonoscopia.

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+ Leia também: Um plano de ações contra o câncer

Passado: 50 anos do método que monitora o coração do feto

Checar os batimentos do bebê ainda na barriga da mãe pode parecer algo trivial hoje, mas revolucionou a medicina em 1973.

Naquele ano, médicos americanos passaram a utilizar uma tecnologia capaz de acompanhar o ritmo cardíaco da criança em tempo real de forma não invasiva.

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Foi um trunfo sobretudo para detectar o risco de sofrimento fetal durante o parto.

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Checar os batimentos do bebê é uma medida importante do pré-natal (Ilustração: Vitor Rocha/Veja Saúde)

Futuro: pílula engolida para apurar inflamações no intestino

O jeito de descobrir se alguém sofre de uma doença inflamatória intestinal hoje é lançar mão da colonoscopia, exame um tanto invasivo.

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A alternativa proposta por um time do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, está numa pílula do tamanho de um mirtilo que, uma vez ingerida, capta sinais de irritação e lesão no aparelho digestivo.

Um lugar: os efeitos colaterais da guerra entre Israel e Hamas

Não tem jeito: toda vez que ocorre um conflito armado, sobra para civis, incluindo pacientes internados em hospitais.

Em Gaza, foco da luta entre o governo israelense e o grupo Hamas, o drama se repetiu, e as Nações Unidas (ONU) continuam emitindo apelos para resguardar os cidadãos e o abastecimento na região a fim de não piorar a crise humanitária.

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Nações Unidas emitem apelos para resguardar os cidadãos no conflito em Gaza (Ilustração: Vitor Rocha/Veja Saúde)

Um dado: 7,5 milhões de casos de tuberculose no mundo

O último registro feito pela OMS computa o maior número de diagnósticos desde 1995, quando começou a notificação global.

O incremento se deve, segundo a entidade, à retomada do monitoramento após a pandemia.

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Apesar da queda no número de mortes, a tuberculose ainda é a segunda doença infecciosa que mais mata no planeta.

Uma frase

“Quer estejamos prestes a passar por uma cirurgia ou protegendo nossa saúde e condicionamento físico, quer estejamos lidando com estresse prolongado ou trabalhando sob enorme pressão, nossas expectativas moldarão nossas respostas psicológicas e fisiológicas às circunstâncias. O cérebro evoluiu para fazer previsões, baseando-se em nossas experiências anteriores (…) E agora sabemos de que maneira podemos reavaliar essas expectativas para criar nossas profecias autorrealizáveis.”

David Robson, jornalista científico britânico, no livro O Lado Bom das Expectativas (Vestígio).

O Lado Bom das Expectativas

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