A maior preocupação, na verdade, é com o LDL, popularmente chamado de colesterol ruim. Se ele aparece em excesso, pode acabar preso nas artérias. Já o HDL tem a ver com outra partícula que carrega a molécula de colesterol pelo corpo, só que essa recolhe a gordureba excedente. Quando há um baita desequilíbrio entre essas taxas, fica o cenário perfeito para se formarem placas capazes de obstruir as artérias do coração.
Agora, os níveis de colesterol considerados ideais não são iguais para todo mundo. Por exemplo: um sujeito que já tem entupimentos nos vasos está no grupo de alto risco. Para esse, a tolerância ao LDL está cada vez menor. Embora a taxa-limite recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia hoje seja 70 mg/dl, especialistas já dão como certo que o índice deverá baixar para 50 mg/dl.