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Pesquisa indica que mulheres sentem mais dores que os homens

É o que aponta um levantamento conduzido pelo Ibope, que ouviu cerca de 2 mil brasileiros durante a pandemia

Por Chloé Pinheiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 dez 2020, 10h45
Mulher com dor nas costas
Queixas de dor são frequentes na pandemia, especialmente entre as mulheres.  (Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital)
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Mais de 80% das brasileiras dizem sentir alguma dor com frequência. Entre os homens, o índice é de 18%. É o que constata um levantamento feito pelo Ibope entre junho e julho, meses em que a aderência à quarentena imposta para conter a Covid-19 era alta, a pedido farmacêutica Bayer.

Fatores sociais, culturais, anatômicos e biológicos podem justificar a diferença entre gêneros, que já é observada há algum tempo pela comunidade científica. “No período pré-menstrual, por exemplo, a sensibilidade aumenta. Diante disso, os serviços de saúde deveriam oferecer estratégias específicas para elas”, avalia o neurologista Mauricio de Souza, líder da área de produtos de consumo da Bayer.

Com a pandemia de Covid-19, contudo, ambos os sexos têm se queixado mais de dores relacionadas às mudanças na rotina e ao trabalho em casa. Como consequência, cerca de 25% dos respondentes afirmaram usar analgésicos ao menos uma vez por semana.

As regiões campeãs de queixas

Entre os locais que mais incomodam os entrevistados, 31% relataram ter dores de cabeça com frequência, enquanto 22% sentem ombro e pescoço. Para 38% deles, as costas ficam doloridas regularmente.

Uma nova definição do que é a dor

Falando em dores, a Associação Internacional para o Estudo da Dor atualizou recentemente o conceito dessa sensação. Ela é entendida agora como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada (ou semelhante àquela associada) a um dano real ou potencial ao tecido”. O que mudou? A palavra “semelhante”.

Há pessoas que, mesmo sem ter sofrido uma lesão, relatam o incômodo. São as chamadas dores nociplásticas — há dor, mas não há evidência da causa, o que dificulta diagnóstico e tratamento. “A dor é uma experiência pessoal influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais”, crava a entidade.

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