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Ozempic custa caro: dá para conseguir medicamento pelo convênio?

Com alto custo apesar de ter se popularizado, medicamentos como Ozempic e Wegovy geram dúvidas sobre limites da cobertura

Por Maurício Brum
24 set 2024, 11h03
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    Medicamento é aplicado com canetas injetáveis (Foto: Divulgação/Reprodução)

    A popularização de medicamentos à base de semaglutida, como OzempicWegovy, contra a obesidade e o sobrepeso, também tem gerado uma dificuldade financeira para quem busca o tratamento: com um custo que pode chegar a milhares de reais dependendo da indicação de uso, muitos pacientes ficam em dúvida se não seria possível conseguir acesso aos fármacos por meio do plano de saúde.

    Sim, é possível. Mas a resposta não é tão simples: depende da situação e pode ser necessário percorrer um processo burocrático ou até judicializar a questão.

    +Leia também: Ozempic é só o começo: os remédios que prometem mudar o tratamento da obesidade

    Como solicitar o Ozempic via plano de saúde?

    O procedimento específico para solicitar a cobertura pode variar de acordo com o seu plano, então o recomendado é buscar orientação diretamente com a operadora para saber quais documentos são necessários.

    Mas, em linhas gerais, a solicitação deve sempre ser baseada em indicação médica e o convênio não é obrigado a fornecer o medicamento. Isso significa que é preciso pedir um relatório detalhando o motivo para o remédio ter sido receitado, de preferência destacando que outros fármacos não deram resultados na busca por controlar a obesidade.

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    É importante que a explicação esteja bem fundamentada e individualizada para aquele paciente. Um dos entraves para a solicitação é o fato de que o uso do remédio para o controle de peso ainda é feito “off-label”, ou seja, fora das funções previstas na bula aprovada pela Anvisa, o que reforça a necessidade de uma prescrição criteriosa.

    É diferente, por exemplo, do Wegovy, que é aprovado especificamente para a obesidade.

    Em caso de negativa, o que fazer?

    O pedido pode ser negado por diversos motivos. Um dos principais argumentos se refere ao fato de que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) excluiu os medicamentos de uso domiciliar, como o Ozempic e o Wegovy, da lista daqueles com obrigatoriedade de cobertura.

    Em algumas situações, pedir que o médico detalhe mais seu caso no pedido pelo medicamento pode ser suficiente para reverter a negativa. Mas isso nem sempre resolve a situação.

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    Caso a solicitação tenha sido negada mesmo assim, o indicado é buscar orientação jurídica. Já há decisões favoráveis relacionadas à cobertura do Ozempic, abrindo caminho para uma judicialização bem-sucedida. Para chegar lá, porém, é preciso se municiar de documentos que vão além do relatório e receita médica originais.

    Também é necessária a comprovação da falta de condições financeiras para comprar o medicamento.

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