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O que mudou no câncer de cabeça e pescoço (Julho Verde)

Antes bastante restrito a homens que bebiam e fumavam, os tumores dessa região hoje também afetam jovens livres do vício. Conheça o porquê e os sintomas

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 14 fev 2020, 18h25 - Publicado em 27 jul 2017, 08h20
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  • Em homenagem ao Julho Verde e ao Dia Mundial de Conscientização do Câncer de Cabeça e Pescoço (27 de julho), segue o retrato convencional de um paciente com essa doença: sexo masculino, acima de 50 anos, tabagista e consumidor voraz de bebidas alcoólicas. Acontece que, embora esse continue sendo o perfil mais associado ao problema, ele está cedendo espaço para outro mais moderno.

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    “Hoje esses tumores também atingem adultos entre 30 e 45 anos que não fumam ou bebem em excesso”, revela o cirurgião oncologista Luiz Paulo Kowalski, do A.C.Camargo Cancer Center (SP). “Isso por causa da infecção pelo vírus HPV, que pode ser transmitido por meio do sexo desprotegido”, completa.

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    Em um estudo coordenado por esse especialista, observou-se que, por exemplo, 32% dos cânceres de boca em indivíduos mais jovens estão ligados ao HPV. Já outro levantamento do A.C.Camargo destaca que 80% das pessoas com tumores de amígdala foram infectadas por esse minúsculo inimigo da saúde. “Há dez anos, a associação existia em apenas 25% dos casos, representando um crescimento superior a 300%”, calcula Kowalski.

    A primeira regra para se proteger, portanto, é usar preservativos na hora agá (inclusive para o sexo oral). E a segunda, vacinar-se contra o HPV — hoje, meninos e meninas brasileiras têm esse imunizante à disposição na rede pública.

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    Além disso, convém ficar de olho aos sintomas para, se for o caso, detectar a enfermidade nos seus passos iniciais, quando o tratamento é mais efetivo e menos debilitante. Veja alguns dos principais sinais:

    Ferida na boca que não cicatriza (é o sinal mais comum)

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    Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias)

    Nódulo persistente ou espessamento na bochecha

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    Área avermelhada ou esbranquiçada em gengivas, língua, amígdala ou revestimento da boca

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    Irritação na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada

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    Dificuldade para mastigar ou engolir

    Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua

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    Dormência na língua ou em outra área da boca

    Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva

    Mudanças na voz

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    Nódulos ou gânglios aumentados no pescoço

    Perda de peso

    Mau hálito persistente

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