Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Novos caminhos para o câncer de pulmão

A análise genética dos tumores permite diagnósticos precisos, tratamentos personalizados e mais qualidade de vida para os pacientes

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 ago 2020, 10h45 - Publicado em 14 ago 2020, 09h29
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Considerado um desafio pela comunidade médica, o câncer de pulmão possui alta incidência e figura no topo dos índices de mortalidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, ele é o terceiro em localização primária entre os homens e o quarto entre as mulheres. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). “Trata-se de um tipo agressivo por natureza e que se espalha rapidamente. Além disso, por estar relacionado à necessidade de rastreamento de um órgão interno, ainda não possui um programa tão efetivo para a detecção precoce”, afirma Marcelo Cruz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês.

    Entender que o câncer de pulmão não é uma doença única, mas que se manifesta de maneira diversa em cada paciente, foi fundamental para fazer evoluir as boas práticas em relação à doença. De maneira geral, os dois principais são o câncer de células pequenas e o câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC), que é o mais comum. Essa divisão é feita de acordo com o tipo de células presentes no tumor, ajudando também a direcionar o tratamento.

    “Até o início dos anos 2000, uma vez realizado o diagnóstico de CPNPC, o pacote de tratamento englobava, basicamente, sessões de quimioterapia. Entretanto, com a evolução da biologia e da genômica, descobriu- se que essa subdivisão precisava de um refinamento por conta da descoberta de mutações que podem ser alvos terapêuticos”, explica o especialista. É como se cada tumor apresentasse defeitos específicos em sua célula, tornando-o mais ou menos agressivo.

    Geralmente, essas alterações são representadas por siglas. Mutações em KRAS, EGFR, PI3K e BRAF, amplificação em MET e rearranjo de ROS1 são algumas das mutações de maior incidência. O rearranjo do gene ALK, por exemplo, representa cerca de 5% dos cânceres de pulmão de não pequenas células. Ao produzir uma proteína anormal, o tumor é capaz de crescer e se disseminar. Curiosamente, é mais comum entre jovens adultos, não fumantes. A estimativa de pessoas com câncer de pulmão de não pequenas células ALK+ no mundo é de 40 mil novos casos ao ano.

    “Todos esses avanços de diagnóstico e tratamento mudaram muito a história do câncer de pulmão nos últimos anos. Hoje vemos pacientes ativos convivendo com a doença, tomando apenas um comprimido por dia e com qualidade de vida”, comemora o médico.

    Continua após a publicidade
    Takeda
    (iStock/iStock)

    FIQUE DE OLHO!

    O câncer de pulmão é considerado uma doença silenciosa, com diagnóstico geralmente tardio. Por isso, fique atento aos sintomas: tosse seca, escarro com sangue, emagrecimento sem razão definida e falta de ar são sinais de alerta. Ao perceber alguns desses sintomas, procure um pneumologista ou oncologista. “O câncer de pulmão não pode esperar. Informe-se para entender seu quadro clínico. As novidades são constantes e existem muitas coisas boas disponíveis para o paciente receber o melhor tratamento”, finaliza Marcelo Cruz.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.