Outubro Rosa: Revista em casa por 9,90
Continua após publicidade

A cirurgia contra o câncer de colo de útero que não afeta a fertilidade

Desenvolvido no Brasil, procedimento impede que a radioterapia utilizada contra o câncer de colo uterino prejudique o sistema reprodutor feminino

Por André Biernath
Atualizado em 13 Maio 2019, 12h18 - Publicado em 12 jan 2019, 10h30
cancer de colo de utero
Cirurgia inovadora ajuda no combate ao câncer de colo de útero sem prejudicar a fertilidade (Ilustração: Lucas Kazakevicius/SAÚDE é Vital)
Continua após publicidade

O cirurgião Glauco Baiocchi Neto, do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo, foi o primeiro do mundo a realizar a transposição do útero em uma paciente de 33 anos com tumor na região genital. “Após realizarmos uma operação, a biópsia nos indicou a necessidade de realizar sessões de radioterapia, tratamento com grande eficácia mas que tem o efeito colateral de esterilizar os ovários”, conta o médico.

Ele resolveu, então, fazer antes um segundo procedimento, em que os órgãos reprodutores são colocados temporariamente acima do umbigo para, assim, livrá-los da radiação. A estratégia, que ganhou repercussão global, deu certo e a mulher está livre para tentar engravidar.

Agora a ideia é testar a técnica em mais voluntárias em um futuro próximo. Veja como ela funciona:

(Ilustração: Eduardo Pignata/SAÚDE é Vital)

Preservar para multiplicar

A preocupação com a fertilidade após o diagnóstico de um tumor uterino está mesmo em alta: outra iniciativa, capitaneada pelo MD Anderson Cancer Center, nos Estados Unidos, quer avaliar um tipo de cirurgia mais conservador contra a doença.

“A proposta é retirar apenas a massa cancerosa e manter intactas outras estruturas próximas, como um tecido fibroso chamado paramétrio”, diz o cirurgião André Lopes, do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), uma das 14 instituições que estão participando da pesquisa. Dessa maneira, as chances de ser mãe no futuro aumentam consideravelmente.

Claro que essa saída não serve para todo mundo. “Por mais que não existam restrições de idade, ela se limita aos tumores iniciais, com tamanho de até 2 centímetros, e sem evidência de terem se espalhado”, esclarece Lopes. Os resultados da experiência internacional devem ser publicados durante o segundo semestre de 2019.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês*

ou

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.