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Homens vão seis vezes menos ao urologista do que mulheres ao ginecologista

Levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia chama a atenção sobre a importância de os homens visitarem mais os médicos

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein*
13 set 2022, 18h01

Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com dados do Ministério da Saúde reforça que as mulheres cuidam mais da saúde do que os homens. Ele aponta que, em 2022, foram registrados mais de 1,2 milhão de atendimentos femininos por ginecologistas no Sistema Único de Saúde (SUS), contra apenas 200 mil consultas de homens no urologista – um número seis vezes menor.  

“Ainda existe um tabu grande de homens não procurarem o urologista, porque a consulta é associada ao exame da próstata. A gente precisa desvincular isso. O urologista pode o médico de confiança para a saúde como um todo”, diz Leonardo Borges, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Borges ressalta que o urologista tem um leque de doenças que pode tratar na população masculina – lembrando que o especialista também cuida de alguns problemas femininos.  

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Segundo o médico, existem pelo menos quatro momentos em que esse público deveria passar por uma consulta urológica de rotina:  

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  • Infância: avaliar possíveis infecções, um testículo não descido, ou fimose;  
  • Adolescência: tirar dúvidas sobre questões sexuais e ISTs;  
  • Adulto jovem: para tratar questões de fertilidade, cálculos renais, disfunção erétil e problemas de ansiedade; 
  • A partir dos 45 anos: para cuidar da saúde como um todo.  

“A mãe tem o costume de levar a menina para o ginecologista assim que tem a primeira menstruação. A partir daí, ela cria esse hábito de passar por um check-up desde a juventude. Por que não fazer isso também com os meninos? O homem geralmente só procura um urologista quando tem algo de errado ou quando passou dos 50 anos e precisa cuidar da próstata”, diz Borges.  

Uma visita ao urologista é especialmente importante na prevenção dos tumores de próstata (em torno de 65 mil novos casos por ano, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer) e de bexiga (em torno de 7 500 novos casos por ano). 

 +Leia também: Sem tratamento, varicocele prejudica a fertilidade masculina

Segundo Borges, o câncer de bexiga está relacionado com o tabagismo (cerca de 70% dos pacientes são fumantes), mas ele pode ser identificado e tratado precocemente.  

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“Se a pessoa observar qualquer alteração na urina, especialmente a presença de sangue, deve procurar um urologista”, alerta o médico. Se descoberto precocemente, as chances de cura são grandes. 

*Este conteúdo é da Agência Einstein.

 

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