Medicina

Filtro solar protege contra o câncer, mas só se aplicar direito

O protetor diminui mesmo o risco de sofrer com melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Mas tem que aplicar direito - ensinamos você a fazer isso

Por André Biernath
Atualizado em 16 fev 2018, 10h41 - Publicado em 20 dez 2016, 18h14

Embora o benefício pareça um tanto óbvio, os especialistas ainda tinham dúvidas sobre o real efeito do protetor solar na prevenção do mais perigoso tumor dermatológico. “Os estudos não chegavam a conclusões certeiras”, conta o epidemiologista Reza Ghiasvand, da Universidade de Oslo, na Noruega.

Para acabar com tanta incerteza, o pesquisador acompanhou 140 mil mulheres durante os últimos dez anos no maior trabalho já realizado sobre o tema. Aquelas que utilizavam regularmente um filtro com Fator de Proteção Solar (FPS) acima de 30 enfrentavam uma probabilidade 33% menor de desenvolver o melanoma.

“Só que, para evitar esse tipo de tumor, é preciso seguir à risca as recomendações dos fabricantes e dos médicos”, avisa Ghiasvand. A dermatologista Flavia Addor, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, traz os mandamentos básicos de uma boa aplicação:

Bem-Estar
Uma ameaça chamada luz visível

Além dos tumores

Sardas, manchas, rugas, queimaduras… Muito antes de o câncer aparecer, a pele pode penar com outras encrencas provocadas pelo sol. Usar um bom filtro solar ajuda a impedir a maioria delas.