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O que é epidermólise bolhosa: quais os sintomas e tratamentos

Doença rara e não contagiosa que faz a pele ficar frágil e com bolhas, a condição requer atenção dermatológica

Por Yasmmin Ferreira
21 mar 2024, 17h24

Entre o grupo de doenças de pele que não são contagiosas, está a epidermólise bolhosa. A condição é uma doença genética rara que causa fragilidade na pele e nas membranas mucosas, resultando em uma facilidade para formar bolhas e feridas mesmo com traumas mínimos.

Os principais sintomas incluem bolhas variáveis em tamanho e gravidadme, feridas frequentes, espessamento da pele nas áreas afetadas, bolhas dentro da boca e em outras membranas mucosas, além de infecções recorrentes devido à pele danificada.

+Leia também: Epidermólise bolhosa: doença rara ganha protocolo; implementá-lo é desafio

O que causa a epidermólise bolhosa?

Primeiro, vale entender como a pele humana está composta. Duas camadas se destacam: a derme, a camada interna, com diversos tecidos que desempenham uma variedade de funções incluindo a flexibilidade da pele e a nutrição da epiderme, que, por sua vez, é a camada externa que age como um escudo protetor do corpo.

É a falha na estrutura que une essas camadas ou na coesão das células da epiderme pode resultar em lesões causadas por toques leves ou variações climáticas.

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A epidermólise bolhosa é causada por mutações genéticas que afetam as proteínas responsáveis por manter as camadas da pele unidas. Existem diversos subtipos desta doença, cada um decorrente de mutações em genes específicos, geralmente herdados dos pais.

Qual o tratamento para a epidermólise bolhosa?

Embora não haja cura, existem tratamentos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta essa condição crônica.

Os tratamentos incluem:

  • cuidados rotineiros com a pele, como mantê-la limpa e seca e usar curativos suaves em caso de feridas;
  • o uso de medicamentos tópicos, como antibióticos e corticosteroides, para prevenir infecções e reduzir a inflamação;
  • suplementos nutricionais para promover a cicatrização da pele;
  • terapias de suporte, como fisioterapia e terapia ocupacional, para lidar com complicações associadas.

Além disso, há pesquisas em andamento para desenvolver abordagens mais avançadas, como terapia genética e celular, que buscam lidar com as mutações genéticas subjacentes.

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Em todo caso, é fundamental que os pacientes sejam acompanhados por uma equipe médica especializada, que possa oferecer um plano de tratamento adequado e suporte emocional, já que os efeitos estéticos associados à epidermólise bolhosa podem afetar o lado psicológico dos pacientes.

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