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Diagnóstico e educação médica são armas contra a osteoporose

Acesso a conhecimento qualificado para profissionais de saúde contribui para tratamentos modernos e eficazes

Por Sandoz
Atualizado em 18 ago 2020, 10h50 - Publicado em 16 abr 2018, 11h46

A osteoporose atinge cerca de dez milhões de brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso). Hoje, um dos problemas da má aderência ao tratamento é que parte dos pacientes e médicos ainda desconhecem a real gravidade da doença e o impacto das fraturas sobre a morbimortalidade. Por ser uma enfermidade silenciosa, muitos pacientes só descobrem a sua existência quando ocorre uma fratura.

Por esse motivo, é fundamental que o diagnóstico seja feito oportunamente, isto é, antes da ocorrência da fratura, por meio da densitometria óssea. Contudo, segundo a Dra. Marise Lazaretti Castro, endocrinologista e presidente da Abrasso, nem sempre os pacientes são encaminhados para o exame, pois muitos locais não possuem densitômetro, equipamento necessário para os testes.

“Muitas vezes o diagnóstico não é feito preventivamente, pois a rede de saúde de algumas localidades não oferece o exame. E há muitos casos em que uma pessoa é tratada por causa de uma fratura osteoporótica, mas não é encaminhada para realizar o tratamento da osteoporose. Logo, este paciente pode apresentar fraturas subsequentes, pois quem já teve uma fratura tem um risco de cinco a sete vezes maior de ter uma nova ocorrência”.

De acordo com a especialista, fraturas de punho, vértebras e quadril são as mais comuns e podem sinalizar a existência do problema. Por isso, é importante que se realize a prevenção primária, que evita a primeira fratura, além da prevenção secundária, para evitar fraturas subsequentes.

“Mantemos a sociedade alerta sobre a gravidade da doença, pois as fraturas são comuns e levam à dependência do paciente. Muitos acabam ficando acamados, o que indiretamente contribui para aumentar a mortalidade”.

Educação médica

Promover a educação médica e científica contribui para o acesso a tecnologias e tratamentos modernos e eficazes. Com base nessa estratégia, a associação lançou em 2017 a Academia Abrasso, uma plataforma online com cursos sobre osteoporose e osteometabolismo.

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A iniciativa, que conta com o apoio da Sandoz, divisão de genéricos e biossimilares da Novartis, é destinada a profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e professores de educação física. A plataforma de educação continuada possui oito módulos com 16 videoaulas ministradas por especialistas. Em 2017, o curso impactou cerca de oito mil profissionais de saúde de todo o Brasil, contribuindo para disseminar boas práticas para o tratamento da doença no país.

“Os profissionais da área estão dando um retorno muito positivo sobre as aulas. E em 2018 vamos ter um curso com temas de maior profundidade, através de atividades online ao vivo, abrindo a possibilidade para as pessoas interagirem e contribuírem com o aprendizado”, antecipa Marise.

Causas da osteoporose

O maior grupo de risco é composto por mulheres no período pós-menopausa. Isso porque, nessa fase, há uma queda na produção do estrógeno, hormônio importante para a manutenção da massa óssea. Ainda que haja uma maior prevalência sobre mulheres, a doença também incide no sexo masculino, principalmente após os 70 anos, quando se acentua a perda óssea.

Outras causas da osteoporose podem ser o uso de medicações, como corticosteroides, ou mesmo outras doenças, como doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn e colite ulcerativa), doenças endócrinas, alguns tipos de câncer e a doença pulmonar obstrutiva crônica. “Em geral, as doenças inflamatórias, sejam elas do pulmão, das articulações ou do intestino, podem levar à osteoporose”, explica Marise.

Tratamento

O tratamento da osteoporose inclui medidas não-medicamentosas, como dieta rica em cálcio, aporte adequado de vitamina D e atividade física e, quando indicado, medicamento. A maior parte dos pacientes é tratada nos dias de hoje com um medicamento da classe dos bisfosfonatos, que podem ser administrados por via oral (diariamente, semanalmente ou uma vez por mês) ou intravenosa (uma vez ao ano).

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“O médico vai definir qual medicamento será usado dependendo da gravidade da doença e se os pacientes têm intolerância aos medicamentos orais ou não têm aderência ao tratamento”.

Teste de calcâneo: uma alternativa para o diagnóstico

Em locais em que a densitometria óssea não está disponível, existe uma alternativa para ajudar no diagnóstico da osteoporose. Trata-se de um exame simples, feito com um aparelho de ultra-sonometria óssea. Conhecido como teste do calcâneo, ele mede a densidade do osso e fornece indicadores que ajudarão o médico a determinar se a pessoa tem osteoporose ou se poderá desenvolver a doença.

“Basta a pessoa colocar os pés no aparelho que, em segundos, são gerados os dados que servirão como uma espécie de rastreamento da osteoporose, indicando se há algo errado. O diagnóstico é fundamental para evitar fraturas, especialmente as de quadril e as vertebrais, que são as mais incidentes”, explica o Dr. Maurício Mod, ortopedista da clínica Ápice, de Sorocaba (SP).

Segundo o médico, o exame é importante e não custa caro, apesar de haver dificuldade no acesso ao aparelho. Por isso, a Sandoz disponibilizou o equipamento para a realização gratuita do teste de calcâneo para a população em nível nacional, da região Sul ao Nordeste. Ao longo de 2017, foram mais de 14 serviços de saúde e, em 2018, estão previstas mais de 20 parcerias para garantir o acesso ao diagnóstico da osteoporose a cerca de oito mil pacientes em diversas localidades.

No interior de São Paulo, por exemplo, a Sandoz disponibilizou o equipamento para a realização gratuita do teste para a população de Sorocaba, Tietê, Boituva e Cerquilho. Durante duas semanas, cerca de 1.500 pessoas foram atendidas. “Devido à importância do exame, aproveitamos a oportunidade e fizemos campanha nas redes sociais para chamar a população”, conta o Dr. Maurício.

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