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Câncer de pele: no verão, o cuidado precisa ser redobrado

Especialistas da Dasa alertam para os perigos da exposição solar sem a proteção correta e a importância do diagnóstico precoce da doença

Por Abril Branded Content
Atualizado em 21 dez 2022, 11h01 - Publicado em 7 dez 2022, 11h36

No próximo dia 21, começa, oficialmente, a temporada de verão no Brasil. Por conta dessa estação, em que os cuidados com a pele devem ser intensificados, promove-se a campanha Dezembro Laranja. A iniciativa, criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), tem o objetivo de conscientizar a população sobre o câncer de pele,1 tipo mais frequente no Brasil – representando 30% dos tumores malignos.2

Dr. Iuri Amorim, oncologista da clínica AMO, pertencente à Dasa
(Dr. Iuri Amorim, oncologista da clínica AMO, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, e com forte atuação no Nordeste/Divulgação)

A alta incidência e gravidade da doença se devem à rotina de exposição solar dos brasileiros, como explica o dr. Iuri Amorim, oncologista da clínica AMO, pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, e com forte atuação no Nordeste. “O contato com a radiação solar faz parte da vida da população e o hábito de proteger a pele é algo relativamente recente e ainda pouco difundido. Com isso, temos a estimativa de cerca de 177 000 novos casos de câncer de pele a cada ano”, ressalta.

Prevenção e diagnóstico precoce

De acordo com o dr. Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula (IOSP), da Dasa, em São Paulo, existem diferentes tipos de tumores de pele: os não melanoma, que são os mais prevalentes, e o melanoma, que é menos frequente, porém mais agressivo. “Mesmo no caso mais grave, quando diagnosticado de forma precoce, as chances de cura estão acima de 90% e o percentual de metástase é bastante baixo”, afirma.

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dr. Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula (IOSP), da Dasa, em São Paulo
(Dr. Tiago Kenji, diretor técnico do Instituto de Oncologia do Hospital Santa Paula (IOSP), da Dasa, em São Paulo/Divulgação)

Além do exame dermatológico, uma das ferramentas à disposição do médico para estabelecer o diagnóstico é a dermatoscopia, um teste no qual as lesões suspeitas são analisadas por meio de um instrumento que é semelhante a uma lupa associada a focos de luz, que permitem uma visualização detalhada da região afetada.“Se houver alguma suspeita de malignidade, o especialista pode fazer uma biópsia. Alguns pacientes, com maior chance de desenvolver melanoma, são submetidos a um mapeamento corporal com dermatoscopia digital, no qual as lesões são fotografadas, analisadas e comparadas ao longo do tempo”, conta a dra. Marcella Pincelli, especialista em dermatopatologia do Delboni Medicina Diagnóstica, marca que também pertence à Dasa, em São Paulo.

dra. Marcella Pincelli, especialista em dermatopatologia do Delboni Medicina Diagnóstica, marca que também pertence à Dasa, em São Paulo.
(Dra. Marcella Pincelli, especialista em dermatopatologia do Delboni Medicina Diagnóstica, marca que também pertence à Dasa, em São Paulo/Divulgação)

A especialista aponta que é preciso considerar também o histórico familiar de câncer, além de mutações de alto risco. Em ambos os casos podem ser indicados testes genéticos, como o painel de câncer hereditário ou exames específicos para identificar a alteração do tumor, que auxiliam no manejo da doença e na definição do melhor caminho de cuidado do paciente.

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Autocuidado e avaliação periódica

Segundo o dr. Amorim, a cirurgia ainda é o principal recurso terapêutico em casos de câncer de pele e consiste na retirada completa da lesão, garantindo margens de segurança. “A identificação e o tratamento de lesões pré-malignas com técnicas não cirúrgicas são fundamentais para evitar procedimentos maiores. Quando a doença já está mais avançada, é necessário lançar mão de procedimentos adicionais, como radioterapia, imunoterapia ou terapia-alvo”, explica.

Já em relação à prevenção, o dr. Amorim reforça que os cuidados básicos são o uso adequado de protetores solares – com, pelo menos, fator 30 e retoque a cada duas ou três horas – em todas as estações do ano e o uso de roupas com proteção UV. “A avaliação periódica com dermatologistas também é importante. Lembrando que outras especialidades médicas podem – e devem – saber avaliar lesões suspeitas, ainda que o paciente não tenha procurado ajuda por conta delas.”

A dra. Pincelli reforça que um médico deve ser procurado se o paciente apresentar pintas que mudam de aspecto ou sangram, assim como feridas que não cicatrizam em quatro semanas. “Quem tem múltiplos sinais ou manchas também pode se beneficiar da avaliação dermatológica preventiva e deve estar sempre atento a alterações”, finaliza.

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Referências:

  1. Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Dezembro Laranja. Disponível em: https://www.sbd.org.br/dezembrolaranja/. Acesso em: 22 nov 2022.
  2. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer – INCA. Câncer de Pele. Disponível em: https://www.inca.gov.br/assuntos/cancer-de-pele. Acesso em: 22 nov 2022.
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