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Agorafobia: o que é esse transtorno e quais suas causas

Medo de encarar multidões ou lidar com situações que fogem do controle pode paralisar e comprometer muito o bem-estar

Por Sílvia Lisboa
6 Maio 2024, 14h57

Boa parte da nossa rotina é feita de situações imprevisíveis ou que envolvem aglomerações. O trânsito, o trabalho, uma partida de futebol, uma viagem, uma fila ou até mesmo uma aula. O planejamento ajuda a controlar o que pode sair do controle, mas até os mais precavidos podem ter os planos destroçados. Para algumas pessoas, essas situações produzem tanta ansiedade e medo que elas as evitam ao máximo. É a agorafobia.

Quando uma pessoa com agorafobia enfrenta esses cenários ou simplesmente os antecipa em pensamento, podem vir uma crise de pânico, com suor, batimentos cardíacos acelerados, queda ou aumento da pressão arterial. Com isso, ela paralisa e pode até ficar confinada em casa.

O que causa a agorafobia

A agorafobia pode ter início após situações reais de perigo e trauma.

Segundo o DSM-V, a bíblia da psiquiatria, está enquadrada em fobias sociais e atinge mais mulheres do que homens. Costuma aparecer na adolescência ou após os 40 anos. Idosos que enfrentam algumas limitações físicas também podem desenvolver a fobia.

+Leia também: É ansiedade, fobia ou ataque de pânico?

É fundamental contar com o apoio de um profissional de saúde especializado em saúde mental para chegar a um diagnóstico correto, já que a agorafobia pode ter sintomas que se confundem com outros distúrbios psiquiátricos.

Qual o tratamento para agorafobia

É muito raro que a agorafobia se resolva sem um diagnóstico e tratamento psicoterápico. É essencial, portanto, procurar um psicólogo e psiquiatra para ter clareza sobre se o medo de viver certas situações rotineiras está afetando o bem-estar e as relações.

Nem sempre uma pessoa com agorafobia tem transtornos mentais prévios. As crises de pânico podem aparecer após um trauma e permanecer. Em outros casos, os ataques podem ser parte de um problema psicológico anterior.

Os sintomas mais comuns envolvem:

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  • Evitar certas situações ou ficar dependente da presença de alguém
  • Medo desproporcional à ameaça real
  • Quando o pânico e a esquiva causam sofrimento significativo ou prejudicam muito as atividades cotidianas e as relações interpessoais

A terapia cognitivo-comportamental costuma ser a linha mais adotada para tratar a evitação a certas situações.

Durante o tratamento, o indivíduo é exposto a situações que causam pânico por simulações e até realidade virtual, chamado de terapia da exposição. A ideia é que o paciente vá aos poucos perdendo o medo de encarar as situações. Em alguns casos, a psicoterapia pode ser associada a medicação, conforme avaliação do psiquiatra.

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