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7 reflexões que o paciente com câncer deve fazer sobre a fosfo

Seu uso foi liberado por uma lei, mas a substância ainda não possui registro nas agências regulatórias do país. Vale a pena mesmo tomá-la?

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 8 abr 2019, 11h26 - Publicado em 18 abr 2016, 12h25
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  • 1. Devo usar a “pílula do câncer”?

    Segundo especialistas, ainda não é o momento! Isso porque faltam estudos controlados em seres humanos para comprovar o verdadeiro efeito da droga. Hoje, existem diversas opções para o tratamento do câncer. A maior parte delas, inclusive, com respostas animadoras, que possibilitam até a cura da doença quando o diagnóstico é precoce. Mas para chegar nesse estágio, os fármacos passam por diversos estudos clínicos. O objetivo é garantir ao paciente a eficácia e segurança para o uso.

    2. A fosfo é a cura para todos os tipos de tumor?

    O câncer não é uma doença única. E cada tipo tem a sua particularidade, o que exige um tratamento específico e diferenciado. Sem estudos clínicos, não podemos dizer que a fosfo tem a capacidade de curar todos os diferentes tumores.

    3. Quero tomar mesmo sem o resultado dos estudos. Qual a dose?

    Até o momento, não se sabe ao certo qual a maneira correta de tomar a Fosfoetanolamina. Quantos miligramas devem ser ingeridas? Quantos comprimidos cada pessoa deve (e pode) tomar? Teremos as respostas para essas perguntas apenas quando os estudos clínicos forem finalizados.

    4. Quero parar o meu tratamento para tomar a fosfo. Posso?

    De acordo com os médicos, parar o tratamento convencional — constituído de quimioterapia, radioterapia, outros medicamentos ou cirurgia — está totalmente fora de questão. Como já vimos, ainda não se sabe quais os reais benefícios e malefícios que a pílula pode trazer ao paciente e, por isso, não faz sentido parar uma abordagem terapêutica já testada cientificamente. É melhor não trocar o certo pelo duvidoso.

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    5. Essa seria minha última alternativa. O que eu faço, então?

    Por razões diversas, alguns tratamentos convencionais não apresentam os resultados esperados. Hoje em dia, há uma série de cuidados paliativos que controlam os sintomas de uma doença em estágio avançado e proporcionam mais qualidade de vida ao paciente e seus familiares. Apesar de a palavra “paliativo” estar comumente associada ao fim da vida, o objetivo é tratar uma condição sem cura da maneira mais adequada possível. Eles não são sinônimo de falta de esperança — e vem conquistando cada vez mais espaço.

    6. A vida é minha! Então, posso escolher o que quero fazer…

    É verdade que os cuidados com o corpo são individuais e cada pessoa é livre para tomar as decisões que bem entende. Porém, é imprescindível estar ciente dos riscos de se ingerir medicamentos sem a comprovação cientifica de que são seguros.

    7. Tenho outras saídas?

    Converse com o  médico e esgote as possibilidades de utilização de terapias disponíveis para o seu caso. As alternativas naturais, como a homeopatia, e até as saídas espirituais, baseadas na fé de cada um, também podem ser excelentes opções para complementar o tratamento convencional. Além disso, você pode acompanhar os resultados dos estudos que vêm sendo feitos com a substância. Os relatórios estão disponíveis na internet.

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    Com informações do movimento “Todos Juntos contra o Câncer”, que reúne representantes de associações de pacientes, hospitais, representantes do governo e sociedades médicas e científicas.

    Leia mais sobre a fosfo aqui.

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