Desenvolvida na Suíça, a escova Hydrosonic Pro, da Curaprox, chega ao Brasil trazendo uma tecnologia inédita que utiliza a água ou a própria saliva para amplificar as ondas produzidas pelo aparelho na hora de movimentar as cerdas ultramacias.
De acordo com o dentista Hugo Lewgoy, professor da Universidade Anhanguera (SP) e consultor da marca, isso promove uma limpeza mais precisa da superfície dos dentes, do intervalo entre eles e das margens da gengiva, e desorganiza, de forma mais eficaz, a placa bacteriana — cujo acúmulo provoca doenças na boca.
O dispositivo vem com três tipos de cabeça de escova e sete módulos de intensidade. Para usar, basta posicionar o equipamento sobre os dentes que ele realiza os movimentos das cerdas sozinho. A orientação é que fique entre dois e três segundos por dente.
Por dentro do aparelho
As funcionalidades da nova escova hidrossônica
Recarga: a escova vem com um estojo de viagem e pode ser carregada na tomada ou via USB. Cada recarga rende cerca de 30 sessões de higiene bucal.
Cabeças: são três tipos, que podem ser trocados. Um para escovação mais suave, outro para limpeza mais potente e o terceiro para contemplar espaços entre os dentes, aparelhos…
Cerdas: são ultrafinas e macias. Com a energia mobilizada pela escova, podem remover a placa bacteriana sem impor desgastes aos dentes e traumas na gengiva.
Curvatura do cabo: com 10 a 15º de curvatura, o modelo favorece a faxina em locais de difícil acesso, como os dentes do fundo e a parte de trás dos anteriores.
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Vantagens & desvantagens
Segundo Ricardo Jahn, professor de odontologia da Universidade Santo Amaro (SP), as escovas elétricas levam uma pequena vantagem na limpeza sobre as manuais, considerando a última revisão científica sobre o tema. “Além de funcionarem como agente motivador, quando bem utilizadas, elas podem apresentar melhor resultado especialmente em dentes posteriores”, diz.
Entre possíveis desvantagens, o primeiro fator a pesar é o preço. A nova escova elétrica da Curaprox, por exemplo, custa 890 reais — mas deve-se ponderar que o uso se dá no longo prazo. Jahn cita ainda a necessidade de recarregar de tempos em tempos e a possibilidade de a pessoa imaginar que o dispositivo é suficiente para a higiene da boca e dispensar outros cuidados, como o emprego do fio dental.