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Mario Marcondes, veterinário e diretor do Hospital Veterinário Sena Madureira (SP), traz orientações preciosas para quem ama seus bichos de estimação
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A química por trás do comportamento dos gatos

Nosso colunista explica o papel dos feromônios (inclusive dos produtos que os imitam) no bem-estar dos bichanos

Por Dr. Mário Marcondes
Atualizado em 3 out 2018, 17h14 - Publicado em 30 set 2018, 11h31

Os gatos definitivamente caíram no gosto dos brasileiros. Nos grandes centros urbanos é possível notar um crescimento considerável no número de felinos como pets. É um fenômeno que tem se repetido em cidades verticalizadas de todo o mundo. Ora, os bichanos são mais independentes e se adaptam mais facilmente a ambientes pequenos como apartamentos. Por outro lado, são mais territorialistas, isto é, gostam de demarcar seu território. Essas tendências têm tudo a ver com um grupo de substâncias determinante para a vida felina: os feromônios.

Quem nunca observou gatos arranharem as unhas nos sofás ou se esfregarem numa visita recém-chegada? Essas são algumas das maneiras com que eles demonstram que aquele é o seu espaço. Ao fazer esses movimentos, os felinos liberam substâncias químicas no ambiente, os tais feromônios. Esses sinais são específicos por espécie: portanto, só outros gatos conseguem identificá-los no ambiente. Ao detectar seus feromônios pelo ar, o bichano experimenta uma sensação de bem-estar e se sente em casa.

Essas substâncias representam um importante mecanismo de adaptação da espécie para novos ambientes. E é por isso que gatos podem estranhar a mudança de casa ou apartamento.

A boa notícia é que existem produtos comercializados em pet shops que mimetizam os feromônios e ajudam na adaptação e na melhora da qualidade de vida dos animais. Hoje é possível comprar análogos de feromônio felino em forma de spray ou até mesmo de difusor de ambiente. Também já está virando prática, nos consultórios e hospitais veterinários do Brasil e lá fora, utilizá-los para favorecer o bem-estar dos gatos atendidos ou internados.

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As formulações que simulam feromônios podem ser úteis em diversos contextos, como melhorar a aceitação de outro felino na casa ou mesmo de um bebê que está aumentando a família, ao viajar para ambientes novos ou desconhecidos para o gato e até a fim de redirecionar a arranhadura de móveis para locais desejados ou um arranhador.

Portanto, se você adora felinos como muitos brasileiros, saiba que os feromônios sintéticos podem ser um grande aliado para que eles se sintam realmente “em casa”, mesmo em ambientes estranhos. Quero lembrar, ainda assim, que a presença dos familiares e o carinho e a atenção destinados aos bichanos são as atitudes mais efetivas para estimular a liberação dessas substâncias químicas tão cruciais para a felicidade desses animais.

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