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Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito
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O coração no centro das metas mundiais de saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pede mais atenção com as doenças cardiovasculares. Nosso especialista traz o contexto desse anúncio e suas repercussões

Por Dr. José Francisco Kerr Saraiva*
1 fev 2019, 13h00
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  • A prevenção e redução da incidência de doenças crônicas não transmissíveis, principalmente as cardiovasculares, é uma das dez metas globais da Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2019. O objetivo – somando todas essas enfermidades – é que haja atendimento médico-hospitalar para um bilhão a mais de pessoas este ano, em comparação com números de 2018.

    As doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes e câncer, são responsáveis por mais de 70% de todas as mortes no mundo. São 41 milhões de óbitos por ano, revela a OMS.

    O mais grave é que essa preocupante estatística inclui 15 milhões de pessoas que falecem prematuramente, ou seja, com idade entre 30 e 69 anos. Mais de 85% desses episódios ocorrem em países de baixa e média renda. A prevenção e mitigação das principais causas reduziria de modo significativo a perda dessas vidas.

    A OMS, corroborando conclusões de pesquisas inequívocas, alerta que o aumento dessas doenças tem sido impulsionado por cinco fatores de risco: tabagismo, sedentarismo, uso nocivo do álcool, dietas pouco saudáveis e a poluição do ar.

    Tais causas também agravam a saúde mental. Metade de todos os transtornos psicológicos começa aos 14 anos, mas a maioria não é detectada e tratada de maneira oportuna. Tais problemas, em muitos casos, levam as pessoas a se descuidarem da saúde como um todo, inclusive com o coração.

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    Um dos aspectos mais importantes das ações previstas pela OMS para reduzir a incidência das doenças cardiovasculares em 2019 é trabalhar com os governos para atingir a meta global de redução em 15% da inatividade física até 2030. Isso será feito por meio da implementação de uma série de políticas que incentivem as pessoas a se mexerem mais todos os dias.

    É muito importante que todos, independentemente de campanhas e iniciativas nacionais e internacionais dos governos e organismos multilaterais, equilibrem seus hábitos rotineiros, adotando práticas mais saudáveis.

    Com uma postura responsável com seu próprio corpo, as pessoas melhoram seu bem-estar (e o de suas famílias!), e contribuem para que as estatísticas relativas às mortes por doenças não transmissíveis sejam menos traumáticas a cada ano. Vamos todos, incluindo médicos e profissionais das distintas áreas da saúde, nos engajar com determinação nessa causa em favor da vida!

    Dr. José Francisco Kerr Saraiva, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

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