PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Experts na Infância

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
Continua após publicidade

6 orientações para quando a criança não quer comer

O jeito de lidar com essa situação faz toda a diferença na construção do hábito alimentar

Por *Ana Cristina Zollner e Renata Cavalcante Kuhn dos Santos
Atualizado em 14 ago 2019, 11h13 - Publicado em 13 ago 2019, 12h16
dieta para crianças
Pesquisadores alertam para a importância a longo prazo de uma dieta nutritiva na infância e na adolescência (Foto: AmeliaFox/iStock)
Continua após publicidade

A recusa alimentar gera imensa preocupação e frustração nos pais – não à toa, trata-se de uma das principais queixas em consultas pediátricas. Antes de qualquer coisa, é importante entender que oscilações no padrão de aceitação alimentar são normais e fazem parte do processo de aquisição de autonomia da criança.

E a a postura da família frente à situação pode colaborar (ou não) para uma boa relação com a comida na vida adulta. Seguem seis dicas do que fazer e/ou evitar para garantir tranquilidade à mesa – na infância e no futuro.

1- Mantenha o ritmo da criança

Se possível até nas férias e aos fins de semana. Um ritmo saudável prevê momentos de maior expansão, com atividades ao ar livre, por exemplo, seguidos de pausas, com prioridade para o descanso. A falta de ritmo e o cansaço excessivo reduzem a aceitação alimentar das crianças.

2- Engolir não é a principal meta

Portanto, não use a aceitação como moeda de troca para outros desejos da criança nem utilize distrativos. Muitas vezes, a recusa acontece porque ela está cansada, porque não tem necessidade naquele momento ou porque há alguma doença instalada (ou começando a dar as caras). Em resumo, o pequeno está aprendendo a ouvir seu corpo e suas necessidades. Respeite esse processo.

É importante que a criança saiba o que come e perceba com quais alimentos tem maior ou menor afinidade. Engolir a comida diante de uma tela, sem saber exatamente o que está no prato, não colabora para um bom vínculo com as refeições.

3- Estimule a autonomia do seu filho

Leve-o à feira e solicite opinião na elaboração do cardápio e na escolha dos ingredientes. Depois, envolva-o no preparo: peça para lavar, separar e misturar os ingredientes, respeitando a fase de desenvolvimento em que ele se encontra.

Continua após a publicidade

Se possível, cultive uma horta e mostre de onde vêm os alimentos. Deixe-o se servir, comer junto com a família, além de sentir o cheiro, a textura e a consistência da comida. Engolir é a última etapa da aceitação alimentar, e não a mais importante delas.

4- Refeição é mais do que comida

Mude a forma de apresentação dos pratos e torne o ambiente em que vocês comem atrativo. Comer é um evento social e cultural. Ele envolve afeto, encontro, conversas, tempo – às vezes, é um dos poucos momentos em que a família pode estar junta.

Algumas crianças comem melhor perto de outras crianças, ou ainda com um ou outro utensílio. Outras gostam de rituais, músicas cantadas e ambientes lúdicos que não sejam distrativos. O crucial é que, durante as refeições, a família faça comentários positivos e reforce a importância da alimentação saudável e variada.

Continua após a publicidade

5- O caminho mais fácil nem sempre é o melhor

Não tente aumentar as chances de aceitação com alimentos de fácil mastigação, calóricos e processados. Para a constituição do hábito alimentar no futuro, é melhor comer pouca comida saudável, e várias vezes ao dia, do que um monte de alimentos desbalanceados.

6- Gerencie as expectativas

Crianças variam a aceitação alimentar de acordo com a idade, sendo comum, por exemplo, rejeitarem comida depois de 18 meses, já que a necessidade calórica diminui.

O acompanhamento pediátrico e, se necessário, de outros profissionais – como nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo e terapeuta ocupacional – ajuda a família a entender o que está por trás da não aceitação e diferenciar alterações fisiológicas esperadas para as diferentes faixas etárias.

*Ana Cristina Zollner e Renata Cavalcante Kuhn dos Santos são pediatras e membros do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.