Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Imagem Blog

Com a Palavra Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Você sofre com suor excessivo?

Entenda a hiperidrose e suas opções de tratamento

Por Aline Erthal, dermatologista*
13 abr 2024, 08h49

A hiperidrose, nome dado à produção excessiva de suor pelo organismo, é uma condição que afeta milhões de pessoas no mundo. Para além do desconforto físico, o constrangimento que os pacientes têm pode ser incapacitante. A depender do grau de hiperidrose, o incômodo leva ao isolamento social e a transtornos psicológicos.

Existem dois grandes tipos de hiperidrose: a focal e a generalizada. A primeira acontece quando existe uma área específica do corpo que produz mais suor do que o normal, como axilas, pés e mãos.

Já a generalizada afeta o corpo como um todo, mesmo que algumas áreas transpirem mais do que outras. É importante saber qual o seu tipo para determinar o melhor tratamento.

Quando falamos de hiperidrose focal, podemos lançar mão de tratamentos localizados. O mais popular é feito com o uso de antitranspirantes especiais, em sua maioria a base de hidróxido de alumínio. Essa é uma boa opção para casos leves a moderados, mas sua eficácia depende da disciplina e adesão ao tratamento.

+ Leia também: Sudorese: o que é e como lidar com o excesso de suor

Considerando que muitas pessoas não querem ficar dependentes dos antitranspirantes, existe uma alternativa mais eficaz: a toxina botulínica. Isso mesmo, o botox que utilizamos para tratar linhas de expressão também pode ser utilizado no tratamento da hiperidrose.

Continua após a publicidade

A aplicação é feita diretamente no local acometido e os resultados são perceptíveis a partir da primeira semana. A duração do efeito varia conforme a intensidade de cada caso, mas vai de seis a dez meses, em geral.

Existe também um tratamento mais definitivo, que é cirúrgico, e reservado para casos que não responderam a outras estratégias. Esse procedimento lesiona os nervos responsáveis pela sudorese excessiva.

Mas, em alguns casos, existe o risco de o paciente apresentar hiperidrose compensatória: ele começa a suar muito em lugares que antes não sofriam com o quadro. Por isso, essa cirurgia precisa ser muito bem indicada.

+ Leia também: Por que algumas pessoas suam demais?

Já quando falamos em hiperidrose generalizada, precisamos lançar mão de um medicamento de ação sistêmica – o mais utilizado é a oxibutinina. Esse remédio era originalmente utilizado contra a incontinência urinária, mas, ao longo de seu uso, notou-se melhora importante da hiperidrose.

Continua após a publicidade

Como todo fármaco, ele deve ser prescrito por um médico, e a dose varia conforme cada paciente. Podem ocorrer efeitos colaterais, como retenção urinária, boca seca, tontura e náuseas.

Na prática, vejo muitos pacientes que sofrem com hiperidrose, mas não sabem que existem tratamentos disponíveis. Se você apresenta essa condição, procure um profissional para ajudar a escolher o caminho mais adequado para você. Com tantas opções disponíveis, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida.

*Aline Erthal é dermatologista graduada pela Universidade de São Paulo (USP) e diretora médica da área de dermatologia da Omens, plataforma que trata da saúde masculina.

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.