Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Vacinas: o eterno e atual legado do Dia Nacional da Saúde

Alvos constantes de notícias falsas, os imunizantes permitiram a erradicação de doenças graves. É hora de lembrar e valorizar esse feito

Por Maria Isabel de Moraes Pinto, infectologista, e Gustavo Campana, patologista*
Atualizado em 6 ago 2021, 14h21 - Publicado em 5 ago 2021, 10h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu, em 1948, que “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não apenas a ausência de doença”. Essa premissa continua oportuna para refletirmos hoje, Dia Nacional da Saúde, sobre a importância do autocuidado, sobretudo no cenário global de pandemia.

    Poderíamos discutir os impactos da crise sanitária nos diferentes estados de saúde da população mundial, principalmente mental e social. Mas vamos nos ater a uma questão prioritária e que se relaciona com a data, criada para homenagear um dos mais importantes médicos brasileiros, reconhecido aqui e no exterior: Oswaldo Cruz.

    Tendo a ciência como guia, ele defendeu a importância da vacinação como poucos àquela época. E, apesar da pressão da população e da imprensa contra sua proposta de imunização para a varíola, que ameaçava o Rio de Janeiro em 1904, o sanitarista se empenhou em garantir que a doença – hoje erradicada – deixasse de matar.

    Quase 70 anos depois foi criado o Programa Nacional de Imunização (PNI). Referência mundial, ele oferece gratuitamente 19 vacinas para 20 doenças graves, como poliomielite, hepatite, febre amarela, sarampo, coqueluche, rubéola e caxumba. Dadas as dimensões continentais do Brasil, a missão de imunizar todo mundo não é simples. Ainda assim, o programa erradicou doenças como a varíola e o sarampo.

    Atualmente, o PNI sofre com os efeitos de fake news, que impactam a cobertura vacinal. Em 2019, pela primeira vez na história, o Brasil não alcançou a meta em nenhuma das vacinas e perdeu o certificado de país livre de sarampo, concedido pela Organização Panamericana de Saúde (Opas).

    Continua após a publicidade

    Aí veio a pandemia da Covid-19, impondo novos desafios. Além do engajamento pela imunização coletiva nas redes com as hashtags #VacinaBoaÉVacinaNoBraço, mantendo vivo o legado do visionário Oswaldo Cruz, e combate aos #SommeliersDeVacinas, esperamos a ciência desenvolver estratégias para proteger contra os efeitos graves da doença.

    + LEIA TAMBÉM: Por que pegar Covid-19 após vacina não significa que o imunizante falhou

    Com aproximadamente 20% de brasileiros imunizados contra a Covid-19, é notável como o tema tem repercutido país afora. Dados do Google Trends mostram que a busca pela palavra ‘vacina’ mais do que quadruplicou de janeiro a junho deste ano.

    Esse interesse está refletido também em uma pesquisa publicada em maio pela Ipsos, em parceria com o Fórum Econômico Mundial. Realizada em 15 nações, o levantamento apontou que os brasileiros são os que estão mais estão dispostos a se vacinar conta a Covid-19 (93%), seguidos pelos mexicanos (88%), espanhóis (83%) e chineses (79%).

    Continua após a publicidade

    Nesse 5 de agosto, esse cenário mantém vivo o legado deixado por Oswaldo Cruz. E até que boa parte da população esteja imunizada, todos devemos fazer a nossa parte, mantendo o uso de máscaras e o distanciamento social para evitar a propagação do vírus – medidas também comprovadas de combate à pandemia. Um brinde à ciência e à saúde!

    *Maria Isabel de Moraes Pinto é médica infectologista e Gustavo Campana é diretor médico da Dasa

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.