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Pólio: a vacinação é um ato de amor e responsabilidade

Como você imagina a vida de uma criança com paralisia infantil? Uma reflexão sobre a importância de vacinar os pequenos contra uma doença que não foi embora

Por Ana Garcia-Cebrian, diretora-geral da Sanofi Pasteur no Brasil*
Atualizado em 4 nov 2021, 10h16 - Publicado em 4 nov 2021, 10h15
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  • Recentemente, conheci a história do Paulo Ferronato. Quarto filho de um casal do interior de Santa Catarina, ele era uma criança saudável até que, aos 2 anos de idade, em 1966, foi acometido pela poliomielite. A partir de uma única foto que tem em pé, tirada antes da doença, Paulo nos conduziu por uma emocionante jornada de superação.

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    De uma criança acamada que só conseguia piscar os olhos, nos relatou como, mesmo com tantas limitações impostas pela doença e o contexto em que vivia, seus pais lutaram pelo seu desenvolvimento e inclusão em um momento marcado por muita desinformação e preconceito.

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    Passamos há pouco pelo Dia Mundial de Combate à Poliomielite (24 de outubro), uma doença altamente grave e contagiosa e que já foi considerada uma das principais causas de incapacitação permanente em todo o mundo até a descoberta da vacina em meados do século 20.

    Foi graças ao sucesso dos programas de vacinação contra a pólio que, diferentemente dos pais do Paulo, as novas gerações puderam viver sem que seus filhos sofressem os reflexos dessa doença.

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    Mas é importante lembrar que, mesmo atualmente controlada no Brasil, a pólio não está erradicada e ainda circula em pelo menos dois países, o Afeganistão e o Paquistão. Enquanto existir um caso da doença no planeta, crianças de toda parte do mundo estão em risco.

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    + LEIA TAMBÉM: O que falta para erradicar a poliomielite?

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    Nesse contexto, é alarmante o fato de que, desde 2015, temos presenciado uma preocupante queda nas taxas de cobertura vacinal para esta e outras doenças infecciosas infantis. Se a situação já chamava atenção antes mesmo da pandemia de Covid-19, atualmente as taxas de vacinação atingem os patamares da década de 1980, aumentando o risco de retorno de males como a pólio.

    Hoje, tendo superado inúmeros desafios, o Paulo é um ativista pelos direitos da pessoa com deficiência e propaga de forma emocionante a mensagem sobre o papel fundamental da imunização em todas as idades. O acesso às vacinas avançou muito, graças especialmente à criação do Programa Nacional de Imunizações em 1975. E histórias de superação da pólio são importantes e nos dão esperança.

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    Saber que somos capazes de prevenir uma doença como essa por um ato de amor, que é a vacinação, me faz ter certeza de que não podemos permitir que o Brasil viva um retrocesso nessa área tão relevante da saúde pública. Por isso, temos que reforçar todos os dias do ano a importância de se vacinar hoje para evitar o surto de amanhã. Afinal, além de um ato de amor, a imunização é também um ato de responsabilidade.

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    * Ana Garcia-Cebrian é diretora-geral da Sanofi Pasteur no Brasil

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