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O papel dos planos de saúde na retomada da cultura de vacinação no Brasil

Todos os atores da área de saúde devem se engajar na missão de manter o país livre de doenças já erradicadas

Por Agenor Ferreira, da Seguros Unimed*
9 jun 2023, 10h32

Referência mundial em cobertura vacinal, o Brasil atravessa um momento adverso e preocupante, com a resistência por parte da população em acreditar na importância das vacinas.

Ignorância, disseminação de fake news sobre possíveis efeitos das vacinas e falta de campanhas constantes – sobretudo nos últimos anos – são algumas das razões que colocam em risco a nossa posição frente aos demais países.

Pior ainda: abrem caminho para o retorno de doenças consideradas erradicadas.

Até 1980, a poliomielite causava paralisia em quase 100 crianças por dia no planeta, segundo dados da OMS. O Brasil chegou a registrar cerca de 27 mil casos.

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Por conta da vacinação em massa no período, nove anos depois, foi registrado o último caso da doença no país.

+ LEIA TAMBÉM: Entenda as recomendações da OMS sobre as vacinas da Covid-19

No caso da varíola, os resultados da imunização levaram a organização a conferir ao nosso país o certificado de erradicação.

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Esse êxito se deve ao Programa Nacional de Imunização (PNI), criado há 50 anos, pioneiro na incorporação de vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS).

O programa tem a capacidade de vacinar milhões de pessoas em um só dia, o que demonstra a sua eficácia.

Só que ele vem sendo subutilizado devido às falsas informações que desacreditam os profissionais da saúde, reforçam preconceitos e estereótipos, além de darem força a “teorias da conspiração”.

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Dados do Ministério da Saúde de 2021 mostram que menos de 70% da população estava com o calendário vacinal em dia. No ano de 2015, esse percentual era de 98%.

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Como reverter esse cenário

Para devolver ao país a cultura da imunização, é preciso que se intensifique a comunicação massiva sobre a importância da vacinação.

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Essa é uma missão não apenas dos governos, por meio do SUS, mas também da saúde suplementar.

As operadoras de saúde são responsáveis por 50 milhões de beneficiários no Brasil, ou seja, impactam cerca de 25% da população.

O setor privado tem também o dever de voltar seus esforços para promover a educação e a conscientização sobre a confiabilidade das vacinas, esclarecendo que são o melhor meio de prevenir doenças.

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Essa comunicação deve ser clara e acessível, disponível em postos de saúde, clínicas, hospitais e sites de todas as instituições que compõem o segmento, para que possam impactar a sociedade.

+ LEIA TAMBÉM: Os esforços da Fiocruz para combater a desinformação sobre vacinas

Nas redes sociais, as empresas podem contribuir com o combate à desinformação, desmentindo falsas postagens e publicando os fatos científicos sobre o tema abordado, o que ajuda a tranquilizar a população sobre os reais efeitos das vacinas. É preciso ressaltar sua eficácia e segurança.

A reversão dos efeitos das fake news sobre as vacinas requer uma abordagem integrada, que envolva educação, conscientização, transparência e engajamento com a comunidade e, claro, uma comunicação eficaz.

A promoção da vacinação é uma responsabilidade de todos e é essencial que trabalhemos juntos para garantir o acesso a informações.
A desinformação e as mentiras, essas sim, trazem graves efeitos colaterais à saúde – não as vacinas.

*Agenor Ferreira é Diretor de Operações da Seguros Unimed

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