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Casa Segura: como prevenir quedas e fraturas entre idosos

Residência é o local mais propício para acidentes na terceira idade, como ocorreu com o presidente Lula

Por Ana Clara Ribeiro Gazeta, reumatologista*
14 dez 2024, 08h18
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Uma queda pode gerar, principalmente em idosos, danos consideráveis nos ossos e nos músculos. (Ilustração: Veja Saúde/Veja Saúde)
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Uma queda pode ser um evento muito menos inocente do que imaginamos, principalmente na população idosa. Modificações no ambiente doméstico podem ser essenciais na prevenção destes incidentes, que podem chegar a ser trágicos e comprometer seriamente a qualidade de vida..

Em tempos de envelhecimento populacional, a conscientização sobre prevenção a quedas e sobre o risco que estas representam é fundamental para garantir a longevidade e funcionalidade da população.

As notícias recentes só reforçam isso. Nos últimos meses tivemos a notícia da morte do cantor Agnaldo Rayol aos 86 anos após uma queda em sua casa, e do traumatismo craniano do presidente Lula, com 79 anos, que também caiu no ambiente doméstico. Ambos os fatos evidenciam um dos principais fatores de risco para acidentes  na terceira idade.

Um estudo publicado na Revista Brasileira de Epidemiologia em 2022, avaliando a tendência de mortalidade por quedas em idosos no Brasil, encontrou registros de 135.209 óbitos por quedas em idosos, concentrando-se na faixa etária de ≥80 anos (56,12%).

+Leia tambémO guia contra quedas

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As causas são multifatoriais, desde a diminuição de massa e função muscular com a idade, além de problemas de visão e audição, equilíbrio e efeitos colaterais de uso de múltiplos medicamentos.

Além de um acompanhamento multidisciplinar adequado para controle de comorbidades e ajustes nos fármacos, podemos fazer nossa parte atuando na prevenção de quedas dentro da nossa própria casa.

Alguns exemplos práticos sobre o que deixa uma casa mais segura:

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  • Banheiro: pisos com acabamento não polido, uso de barras de apoio, colocação de banco para banhos sentados, cortina plástica com menor risco de quebra.
  • Cozinha: altura máxima de armários ou prateleiras altas de 1,50m para não subir em cadeiras ou escadas, trabalhar sentado em tarefas longas.
  • Escada: iluminação, corrimão e fitas antiderrapantes.
  • Quartos: janelas que abrem para dentro ou de correr, colchão rígido e não muito alto.

Para mais dicas sobre Casa Segura, acesse o site da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) clicando aqui.

*Ana Clara Ribeiro Gazeta é médica reumatologista, doutoranda na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), membro da  Abrasso e atua com informação científica nas sociedades médicas.

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