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Aumento na busca por cirurgia plástica exige que médicos se especializem

Escolher um profissional qualificado é o primeiro passo para que o procedimento seja seguro e satisfatório

Por Lydia Masako Ferreira, cirurgiã plástica*
16 out 2022, 15h52
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  • O Brasil é o país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, representando 13% de todos os procedimentos feitos no planeta, seguido apenas por países como Estados Unidos, México e Rússia.

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    Esses dados são resultado de uma pesquisa coordenada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), em 2021. E, ao que tudo indica, os números cresceram ao longo de 2022.

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    Diante da grande procura dos brasileiros por cirurgias plásticas, aumenta a preocupação com a segurança do paciente e também com a conduta médica no que diz respeito à ética e ao atendimento antes, durante e depois do procedimento.

    Nada mais justo do que o paciente se perguntar sobre como escolher o médico. E a primeira orientação é optar por um cirurgião plástico. Essa dica pode parecer óbvia, porém, no desejo de realizar o procedimento a qualquer custo, muitas vezes o filtro para escolher o profissional torna-se menos rígido.

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    Mas por que insistir em fazer a cirurgia com um especialista? A cirurgia plástica é a especialidade médica que mais exige tempo de preparo. São seis anos estudando medicina, três anos de cirurgia geral e mais três anos de cirurgia plástica.

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    Há mais um ano de estudo para o profissional que quiser se especializar ainda mais em cirurgia de mão, microcirurgia, cirurgia crânio-maxilo-facial, cirurgia de contorno corporal e cirurgia para a reconstrução de mama.

    Durante a formação, o futuro profissional estuda tudo, da cabeça aos pés, de anatomia à fisiologia. Em número de procedimentos e extensão corpórea, é a única especialidade em medicina que abraça cirurgias no corpo inteiro, com profundidade, e é por isso que o título exige muitos anos de especialização.

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    Portanto, é essencial que, ao selecionar o profissional, o paciente verifique se ele é, além de médico, cirurgião plástico.

    É interessante também saber se ele possui alguma especialidade dentro da cirurgia, e se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que submete o médico a exames para obtenção do título.

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    + LEIA TAMBÉM: Agência americana volta a alertar sobre o elo entre silicone e câncer de mama. E aí?

    Pergunte ainda em qual hospital o médico costuma operar e certifique-se de que há UTI no local. Se possível, converse com pacientes do especialista. Eles são a prova concreta da boa conduta ao longo de todo o processo.

    A sua parceria com o cirurgião não acaba quando termina a cirurgia. A relação deve continuar mesmo depois do pós-operatório.

    A maioria dos procedimentos cirúrgicos é permanente e pode passar por alterações ao longo do tempo. Logo, as consultas regulares são importantes.

    Portanto, reforço: é crucial escolher um médico qualificado com o qual seja possível estabelecer uma relação duradoura de confiança e parceria.

    *Lydia Masako Ferreira é cirurgiã plástica e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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