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A revolução tecnológica a serviço da sua saúde

Telemedicina, análise de dados e inteligência artificial são alguns dos recursos que propiciam um atendimento mais seguro, individualizado e efetivo

Por Ana Elisa Siqueira e Leonardo Vedolin, médicos*
12 dez 2020, 07h57

A pandemia tem mexido com diversos setores, mas a área de saúde é uma das que mais encaram mudanças. Se na época do presidente Juscelino Kubitschek se falava que avançaríamos 50 anos em cinco, em tempos de Covid-19 não seria estranho afirmar que avançamos décadas em apenas 12 meses. Muitas novidades surgiram em pesquisas laboratoriais, vacinas e atendimento médico, e a tecnologia tem sido a principal ferramenta desse progresso.

Com o isolamento social, a telemedicina tornou-se uma realidade no país. Consultas médicas passaram a ser realizadas pelo atendimento virtual para evitar a contaminação de pacientes em clínicas e hospitais, após a liberação pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) durante o período de combate ao coronavírus. A modalidade passou a ser utilizada para orientação, encaminhamento e, principalmente, monitoramento de pacientes.

Só para citar alguns exemplos: a GSC, que integra a Dasa, já tem em sua base 1,5 milhão de brasileiros de diversas cidades do país que realizaram cerca de 50 mil consultas por telemedicina até o final de novembro. Nos hospitais da Rede Ímpar, onde implantamos o programa Alta PS, mais de 6,5 mil pacientes que passaram pelos prontos-socorros foram acompanhados durante 14 dias remotamente. Destes, 44% fizeram teste para Covid-19 e 58% foram positivos, mas não registramos óbitos.

O que esse cenário nos indica? Que o futuro da área de saúde no pós-pandemia será muito mais centrado no paciente e orientado por dados e por uma transformação digital.

Na Dasa, a transformação digital não engloba apenas tecnologia. É um processo que envolve mudança cultural, de mentalidade e de integração. Iniciado em 2016, esse processo envolveu toda a liderança, que implementou um novo mindset, seguindo a lógica de que a transformação cultural vem antes da digital. O resultado já começa a ser sentido na ponta, com a promoção da inovação em saúde de forma integrada, com conexões inteligentes entre diferentes players externos e internos.

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O time do laboratório de inovação da empresa criou, durante a pandemia, grandes iniciativas. Uma delas é um algoritmo de inteligência artificial (IA) que analisa o comprometimento do pulmão pelo coronavírus, de forma quantitativa, deixando o diagnóstico ainda mais assertivo.

Nos centros que não usam IA, a análise da tomografia é subjetiva, com laudos que indicam comprometimento entre 30% e 50%, e essa interpretação pode mudar entre diferentes médicos. Com a inteligência artificial, a quantificação da aparência de vidro fosco indica o acometimento do pulmão pela Covid-19 — e a assertividade dessa avaliação impacta na definição de conduta e no desfecho da doença.

Trabalhando com a análise de dados, é possível gerar inteligência na navegação do usuário durante sua jornada de saúde e permitir a entrega do cuidado certo, na hora certa, no lugar certo. Os dados são ativos superimportantes, pois permitem que o usuário seja visto o tempo todo por meio do grande data lake (repositório de dados armazenados em estado bruto) para, com a análise em si, direcioná-lo para os melhores cuidados. Dessa forma, o usuário pode, de fato, ter mais saúde e não apenas dispor de alguém que cuide dele quando está doente.

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Nesse ponto, a telemedicina não pode ser tratada apenas como uma consulta virtual. É preciso ir além da plataforma tecnológica e integrar os dados. Dentro das empresas do grupo, temos criado ferramentas digitais que gerem valor excedente quando utilizadas. É o caso da teleconsulta, com a qual conseguimos coordenar o cuidado com maior facilidade, gerando valor para o sistema de saúde e para o indivíduo. É uma diferença sutil com as demais plataformas, pois trazemos o engajamento do usuário na coordenação do cuidado.

Num país do tamanho do Brasil, com seus desafios de deslocamento, a telemedicina significa acesso à saúde. É uma conveniência para o paciente e para os médicos. O mercado pode agora valorizar esses profissionais, que encontram na tecnologia e no uso da inteligência artificial novas aliadas ao exercício da profissão e, assim, garantir mais sustentabilidade ao setor.

* Ana Elisa Siqueira é CEO da GSC Integradora de Saúde, e Leonardo Vedolin, vice-presidente da área médica da Dasa

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