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A bioinformática está impulsionando a medicina do futuro

Especialista aponta como esse campo – ainda pouco conhecido pela população – pode sacudir a área da saúde

Por Felipe Simão, da Dasa*
Atualizado em 2 abr 2024, 10h03 - Publicado em 31 mar 2024, 09h30

Nada representa melhor a medicina do futuro do que a longa evolução em direção ao cuidado personalizado. Este paradigma promete tratamentos customizados e reflete a individualidade de cada indivíduo, proporcionando tratamentos mais eficazes e com menor risco de reações adversas.

A aplicação de métodos estatísticos avançados e técnicas de bioinformática permite analisar e interpretar vastos conjuntos de dados para identificar padrões, prever riscos e determinar as respostas mais prováveis a diferentes tratamentos.

Batizado pelos biólogos Paulien Hogeweg e Ben Hesper no começo dos anos 1970, este campo interdisciplinar surgiu baseado nas técnicas da informática para análise de informações na Biologia. A área dedicava-se a estudar aspectos biológicos por meio de ferramentas computacionais, além de organizar, analisar e interpretar dados utilizando conhecimentos da biologia.

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Com o passar das décadas, o volume de dados cresceu substancialmente, exigindo a utilização de algoritmos mais complexos e novas abordagens computacionais para o mapeamento, identificação e resolução de problemas biológicos. Hoje em dia, lançamos mão da utilização de supercomputadores na busca da proficiência da análise de dados. Big Data é a nossa realidade.

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As ferramentas da bioinformática permitem, por exemplo, definir alvos terapêuticos para o desenvolvimento de vacinas com precisão incrível– como foi feito com os imunizantes contra a Covid-19. Assim como contribuem na compreensão de fenômenos epidemiológicos ou nas minuciosas análises realizadas pela Genômica.

Além disso, esse campo possibilita a análise de dados genéticos, medicamentos e ensaios clínicos, que podem ser utilizados em tratamentos contra o câncer.

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Esse novo cenário coloca o bem-estar do paciente no centro de todas as decisões. Afinal, uma vasta quantidade de informações sobre a saúde da população brasileira, unida a um amplo banco de dados genéticos, abre portas para tratamentos feitos sob medida e adaptados às necessidades e características únicas de cada paciente.

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A bioinformática ampliou horizontes e passou a ser responsável pela construção de ferramentas e novos métodos de análise de dados, reconstrução de informações biológicas, reunião de grandes volumes e organização das informações coletadas que permitem a extração de padrões biologicamente úteis. É, agora, uma parte emergente da genômica e peça fundamental na transformação da medicina personalizada em realidade.

A medicina do futuro, portanto, não é uma promessa distante, mas uma realidade em constante estado de evolução.

*Felipe Simão é gerente executivo de Bioinformática da Dasa.

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