Você sabe quais são os fatores de risco para doenças do coração?

Segundo a pesquisa Sinta Seu Coração, 47% das mulheres só medem a pressão quando vão ao consultório.
Foto: Getty Images

Para os médicos da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) que analisaram os dados da pesquisa Sinta Seu Coração é bastante preocupante o fato de que 19% das 5.318 entrevistadas não sabem como estão seus níveis de colesterol. “Tal desconhecimento é um perigo, afinal, estudos mostram que o excesso dessa gordura está entre os maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares”, diz o cardiologista Otavio Gebara, diretor do Hospital Santa Paula, na capital paulista.

Colesterol

No trabalho, realizado pelas revistas SAÚDE e CLAUDIA em parceria com a Socesp e apoio da Nestlé, também é possível observar que as brasileiras fazem confusão quando o assunto são as partículas LDL (sigla, em inglês, para lipoproteína de baixa densidade) e HDL (lipoproteína de alta densidade). Para 35%, o HDL é considerado ruim, quando o certo é justamente o contrário, ou seja, ele é o bom colesterol. A molécula é apelidada assim porque faz uma espécie de faxina nos vasos sanguíneos. Já o LDL, por sua vez, é o vilão da história, associado ao entupimento das artérias.

Pressão alta

Outro dado que chamou a atenção é o de que 47% só medem a pressão quando vão ao consultório. Para os experts que avaliaram os resultados da pesquisa, é provável que essas mulheres também não saibam que um terço das adultas é hipertenso e que esse problema chega a ser responsável por 45% dos infartos não diagnosticados. “A hipertensão é uma doença silenciosa que provoca diversos prejuízos ao organismo, por isso é preciso redobrar a atenção, especialmente aquelas que já passaram dos 50 anos de idade”, avisa.

Osteoporose

E embora exista um elo entre males cardiovasculares e a osteoporose, 73% delas nunca fizeram o exame de densintometria óssea.

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Alerta

“A população feminina precisa ficar mais atenta a esses fatores de risco, já que todos são controláveis”, avisa o médico. Quanto mais precoce a detecção, mais eficaz será o tratamento.