O Alzheimer é uma doença que causa a morte de células cerebrais — sua principal consequência é a perda de memória. Infelizmente, esse mal não tem cura. Mas um novo projeto da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, está tentando frear o quadro com uma estratégia de individualização do tratamento por meio de um programa de computador.
Em um pequeno estudo do grupo, foram selecionados dez indivíduos com comprometimento cognitivo leve ou Alzheimer. Nove deles apresentavam uma predisposição genética de desenvolver a doença. Por meio de um software, dados de saúde de cada voluntário foram cruzados, elaborando uma estratégia única para cada um. Em linhas gerais, o método abordava alterações na dieta, estimulação cerebral, exercícios, otimização do sono, eventual uso de remédios… Tudo para tentar frear os desdobramentos do Alzheimer.
Agora a boa notícia: todos os dez participantes exibiram melhoras, e alguns inclusive voltaram a trabalhar depois de terem abandonado o emprego por causa da doença. Parte dos pacientes chegou até a atingir uma capacidade de memorização considerada normal. Segundo os autores da pesquisa, mais estudos são necessários para avaliar a eficácia da nova estratégia. Mas ele chama a atenção para a importância de tratar cada pessoa com demência de forma única e atenciosa.
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