Uma pesquisa realizada pelo laboratório Delboni Medicina Diagnóstica, em São Paulo, reuniu informações sobre requisições de exames dos últimos dois anos. O resultado aponta um aumento de 30% na procura por procedimentos detectores de sífilis, doença sexualmente transmissível, entre os maiores de 50 anos.
De acordo com os especialistas, a preocupação que parece se alastrar entre os mais maduros se deve ao aumento do número de divórcio nessa faixa de idade, ao uso de medicamentos para impotência e à falta de proteção durante o ato sexual.
“Em uma relação desprotegida com um parceiro infectado, há um risco de contágio de até 30%”, alerta a infectologista Maria Lavinea Figueiredo, do Delboni. A especialista ainda reforça que o uso de preservativo é a melhor medida preventiva. E também ensina que a doença tem cura. Boas doses de antibióticos joga a bactéria para escanteio.
A DST
Em um primeiro momento a sífilis se manifesta com úlceras não dolorosas na região genital. Em até seis semanas o machucado desaparece, dando a impressão de cura. Três meses depois outras lesões pipocam pelo corpo todo, além de febre e dores nas articulações. Em 20% dos casos os sintomas voltam a desaparecer. Mas, quando surgem de novo, fazem um estrago ainda maior, atingindo ossos, órgãos como o coração e até o sistema nervoso central.