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Saúde do coração: hábitos para manter o coração em dia

A maioria dos fatores de risco de doenças cardiovasculares podem ser evitados. Acompanhamento médico e hábitos saudáveis são fundamentais

Por Abril Branded Content
Atualizado em 28 Maio 2024, 18h01 - Publicado em 21 dez 2022, 11h00
Saúde do coração: hábitos para manter o coração em dia
 (Istock/Divulgação)
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Só em 2022, mais de 380 000 brasileiros perderam a vida por conta de doenças cardiovasculares.¹ Trata-se da principal causa de mortes no mundo² e, atualmente, uma em cada dez pessoas tem, pelo menos, um problema no coração, como aponta a pesquisa O Valor da Saúde, encomendada pela Abbott, em 2021. Dos mais de 2000 homens e mulheres ouvidos nas cinco regiões brasileiras, 208 disseram já ter sofrido infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), arritmia ou insuficiência cardíaca.

De acordo com o dr. Marcus Bolivar Malachias, cardiologista e governador do Capítulo Brasil do American College of Cardiology, 1100 pessoas morrem de infarto no Brasil por dia, o que representa um óbito a cada 90 segundos. Segundo ele, porém, muitas dessas fatalidades poderiam ser evitadas ou ao menos postergadas com medidas simples de prevenção.

Os fatores de risco das doenças cardiovasculares, como conta o especialista, são hipertensão arterial (que acomete de 20% a 40% da população brasileira), colesterol alto (20%), diabetes (10%), tabagismo (12%), hereditariedade, obesidade (20%), estresse e sedentarismo.

Como saber se o coração está bem?

Muitos desses fatores de risco sequer apresentam sintomas, mas precisam ser diagnosticados e tratados o mais rápido possível. Para isso, os check-ups são recomendados.

A pressão arterial, afirma o dr. Malachias, precisa ser medida pelo menos uma vez por ano, bem como as dosagens de colesterol e glicose. “Para os homens, esse acompanhamento deve começar aos 30 anos e, para as mulheres, aos 35. Mas, se o paciente tiver histórico de infarto ou AVC na família, essa avaliação deve começar ainda mais cedo, perto dos 20 anos de idade”, diz.

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Outros exames, como eletrocardiograma, ecocardiograma, teste de estresse e o teste ergométrico, podem ser pedidos pelo médico também, quando houver necessidade. Mas, para o especialista, uma boa avaliação clínica é a parte mais importante do diagnóstico.

“A entrevista com o médico deve ser bem-feita. O paciente precisa contar direitinho quais são os seus hábitos e o profissional precisa estar aberto e atento a essas respostas. Com essas informações, já ficam claros os riscos. A avaliação cardiológica inicial é simples e importante”, diz.

Sabendo da relevância desse bom atendimento, a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, inaugurou, em 2022, um Centro de Treinamento especializado em doenças cardiovasculares para capacitar clientes, parceiros e funcionários. O objetivo é ser um centro de treinamento e educação teórica e prática para médicos e profissionais de saúde da área cardiovascular do Brasil e da América Latina.

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O que fazer para melhorar a saúde do coração?

Além do acompanhamento médico, os pacientes podem se valer de hábitos que são capazes de prevenir muitos dos fatores de risco e, consequentemente, problemas do coração. De acordo com o dr. Marcus Malachias, não há segredo, são os velhos conhecidos e muito divulgados hábitos, como manter uma vida ativa e ter uma alimentação saudável, que fazem a diferença.

O ideal é fazer pelo menos 30 minutos de exercícios, cinco vezes na semana, totalizando 150 minutos, e fazer escolhas saudáveis na hora de comer. Segundo o especialista, aquele que seria o prato típico brasileiro: arroz, feijão, salada e proteína já estaria ótimo. Mas a população está consumindo cada vez mais alimentos ultraprocessados, o que pode ser considerado um problema.

“A alimentação é a base da nossa saúde e, quando equilibrada, evita distúrbios metabólicos. O recomendado é optar por alimentos sazonais, como frutas, legumes, verduras, e evitar excessos de gordura e açúcares”, indica.

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Distúrbios do sono, como a apneia, também devem ser investigados pelos médicos, porque também podem ser um fator de risco. “Todas essas comorbidades podem ser evitadas. Por isso, converse com o seu médico. O profissional da saúde não é mais aquele agente que proíbe tudo, ele conversa e avalia junto ao paciente, para que possam encontrar os melhores caminhos para tratamentos, qualidade e expectativa de vida. A medicina mais efetiva hoje é, certamente, a preventiva”, conclui.

 

Referências:

  1. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Cardiômetro – Mortes por Doenças Cardiovasculares no Brasil. 2022. Disponível em: https://www.cardiometro.com.br/.
  2. OPAS. Doenças Cardiovasculares. Dia Mundial do Coração 2021. Disponível em: https://www.paho.org/pt/campanhas/dia-mundial-do-coracao-2021.
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