Estilo de vida saudável, com a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, é essencial para evitar doenças e viver com mais qualidade.1,2 Essas boas práticas são fundamentais também para ter mais disposição com o passar dos anos e sem sentir tanto os efeitos de uma condição de nome não tão conhecido, mas bastante incapacitante: a sarcopenia.
De acordo com Patrícia Ruffo, nutricionista e gerente científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, de forma prática, a sarcopenia é a perda progressiva da massa e da força muscular ou da função física e está relacionada ao processo de envelhecimento – para se ter ideia, pesquisas apontam que, a partir dos 40 anos, as pessoas perdem cerca de 8% de massa muscular por década.3,4
“Essa condição vai se agravando com o passar da idade e pode se transformar, mais ou menos, depois dos 65 anos, na sarcopenia, que impacta diretamente a qualidade de vida das pessoas. É aquele idoso que tem dificuldade para se levantar da cadeira ou do sofá e até mesmo de caminhar. Há uma redução da habilidade de realizar atividades cotidianas”, diz a especialista. “Mas não precisamos envelhecer assim.”
Sarcopenia: diagnóstico e prevenção
Segundo Patrícia, há algumas metodologias disponíveis para fazer o diagnóstico da sarcopenia. Uma delas é um rastreamento, feito por meio de perguntas – que incluem, por exemplo, se a pessoa consegue carregar um pacote pesado ou se tem dificuldades para subir escadas –, e, assim, é avaliado o risco da sarcopenia.
“Há outros testes, alguns muito simples, como o de sentar e levantar ou de pressão palmar, em que é usado um aparelho dinamômetro para saber como está o nível de força. Mas, geralmente, na própria sala de espera de um consultório geriátrico, ao observar os pacientes, já é possível reconhecer quem tem os sinais da doença”, afirma.
Atualmente há exames, como, por exemplo, a bioimpedância, para verificar a composição corporal e entender a relação de massa muscular e gorda do paciente, pois muitas vezes: “A medida de composição corporal é importante para entendermos o nível de comprometimento muscular, que, às vezes, não é visível, como quando a pessoa está com sobrepeso”, ressalta.
Como praticamente em qualquer condição de saúde, quanto mais rápido e precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de amenizar os sintomas e até reverter o problema. “É fundamental prevenir e atuar antes de a sarcopenia chegar a níveis avançados. A partir dos 60 anos, a condição está associada à piora de outras comorbidades, diabetes, problemas cardiovasculares, podendo até mesmo prejudicar a imunidade do indivíduo, sem contar que a pessoa perde sua autonomia.”
Tratamento: estilo de vida e suplementação
São também os hábitos de vida saudáveis os indicados para o tratamento da sarcopenia. Os exercícios recomendados são, idealmente, aqueles de força e, no caso da alimentação, além da proteína, que é essencial para a funcionalidade dos músculos, os nutricionistas precisam considerar o balanceamento calórico e a ingestão de fontes de magnésio, zinco, cálcio e vitamina D, por exemplo.
Dependendo do caso, o uso de suplementos pode auxiliar na prevenção e no tratamento da sarcopenia. “É preciso ter critérios para a utilização de suplementos, explicar para a pessoa qual é a finalidade daquele produto, quantas vezes por dia e por quanto tempo é preciso tomar o suplemento, e acompanhar para ver se há engajamento”, explica Patrícia.
A suplementação correta, segundo a especialista, pode oferecer uma melhora significativa e de forma rápida para a pessoa. Isso acontece porque há substâncias, como o β-hidroxi-β-metilbutirato (HMB), que atuam diretamente na síntese do músculo, e é muito válido lembrar que a grande maioria dos estudos foi realizada com o HMB associado a suplementos nutricionais e outros nutrientes importantes para síntese do músculo e da manutenção do estado nutricional.
“Nosso organismo produz HMB a partir da leucina, um aminoácido presente nas proteínas animais: cerca de 5% da leucina é convertida em HMB. Mas, em pessoas com 60 anos ou mais, essa produção é diminuída. Os estudos demonstraram que 3 gramas por dia de HMB, que devem ser distribuídos ao longo do dia são impostantes para manutenção ou recuperação da massa muscular. E, para adquirir essa quantidade por meio de alimentação, seria preciso ingerir 600 gramas de carne por dia. Nesse caso, o suplemento nutricional aparece como uma importante solução”, explica a nutricionista.
HMB, vitaminas e minerais em um produto com sabor agradável
Foi considerando esse cenário que a Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, lançou Ensure Advance, uma suplementação alimentar com base científica que auxilia a reconstruir o músculo e ajuda a recuperar a força e a energia das pessoas. “Temos estudo com 800 indivíduos que utilizaram a suplementação e já nas primeiras semanas tiveram melhora de funcionalidade, saíram da fase aguda da sarcopenia e se sentiram com mais vitalidade, com mais apetite e com mais qualidade de vida”, afirma.
Ensure Advance possui 3 gramas de HMB e 17 gramas de proteína de alta qualidade em duas porções consumidas por dia, além de vitamina D, que contribui para a absorção do cálcio, levando ao fortalecimento dos ossos. Este produto deve ser tomado duas vezes ao dia – justamente para oferecer o HMB de forma distribuída, para contribuir de forma efetiva para a síntese de massa muscular ao longo do dia – e a recomendação é que, para não interferir na ingestão dos alimentos, como exemplo, a pessoa poderia ingerir o produto no lanche da tarde e antes de dormir como última refeição do dia.
“Mas é claro que a ingestão deve se adequar à rotina da pessoa, porém o suplemento não deve substituir as refeições. Pelo contrário, ele é um complemento à alimentação saudável”, explica.
Outro diferencial do produto são os sabores agradáveis: morango com banana, cereal e café, fazendo com que a rotina de uso de Ensure Advance se torne prazerosa.
“Todos sabemos do envelhecimento da população: vamos viver mais. Mas temos que mudar o estereótipo do processo de envelhecimento atrelado a pessoas que ficam em casa, que não fazem atividades e que estão doentes. Hoje, é possível mudar esse paradigma”, conclui Patrícia.
Referências:
- Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Ministério da Saúde do Brasil lança Guia de Atividade Física para a População Brasileira, com apoio da OPAS. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/30-6-2021-ministerio-da-saude-do-brasil-lanca-guia-atividade-fisica-para-populacao. Acesso em: 20 nov 2022.
- Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Alimentação saudável. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/alimentacao-saudavel/. Acesso em: 20 nov 2022.
- Grimby GB et al. Acta Physiol Scand 1982;115:125.
- Larsson L et al. J Appl Physiol 1979;46:451.
NÃO CONTÉM GLÚTEM
Reg. MS nº 4.7432.0384