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Racismo é capaz de acelerar o processo de envelhecimento

População negra está mais sujeita ao fenômeno, revela experimento em cima do DNA feito por pesquisadores americanos

Por Diogo Sponchiato
6 jan 2021, 09h49

Em um ano que será lembrado também por episódios públicos de racismo e uma mobilização global contra a discriminação, chama a atenção uma pesquisa capitaneada pela Universidade Auburn, no Alabama, estado americano que ainda padece de conflitos raciais.

Após examinar e acompanhar quase 400 negros por dez anos, os cientistas observaram que eles estão mais vulneráveis a um envelhecimento biológico precoce. O achado veio após se debruçarem sobre os telômeros desses cidadãos.

Telômeros são os pezinhos dos cromossomos, estruturas onde fica empacotado o nosso DNA. Eles se encurtam com o avançar da idade, mas maus hábitos, doenças e estresse aceleram esse processo. Descobertas na área renderam o Prêmio Nobel de Medicina de 2009.

Segundo os autores do estudo, o estresse crônico e contínuo motivado pelo racismo (nas ruas, no trabalho etc.) encurtaria os tais telômeros, fenômeno já associado a menos anos e mais doenças pela frente. Outra evidência de que o enfrentamento do preconceito, lá e aqui, é um assunto de saúde pública.

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Contra a discriminação racial

Toda a sociedade tem de fazer sua parte — inclusive porque racismo é crime.

Reconhecimento: devemos admitir que o problema existe, conversar sobre ele em várias esferas e coibir piadas racistas.

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Políticas públicas: sistemas de cotas e outras iniciativas ajudam a dar oportunidades a uma população antes negligenciada.

Dia a dia: se for o caso, amplie seu círculo social, convivendo, nas horas de trabalho ou lazer, com mais pessoas negras.

Polícia: racismo, e não só contra negros, é crime previsto na lei brasileira. Assim, podemos e devemos denunciá-lo.

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