Um trabalho das universidades de Pittsburgh, nos Estados Unidos, e de Toronto, no Canadá, revelou que o envelhecimento modifica o ritmo circadiano – ciclo que rege o funcionamento do organismo de acordo com o avançar das 24 horas do dia. Os experts estudaram o DNA de 146 cérebros doados para pesquisa. Metade das amostras pertencia a gente com menos de 40 anos, enquanto a outra possuía mais de seis décadas de uso.
A análise mostrou que, nos órgãos mais antigos, alguns genes relacionados ao relógio biológico perderam a função original. Na contramão, outros trechos do genoma ampliaram sua ação. “Tais mudanças explicariam o melhor desempenho de idosos em tarefas logo pela manhã, por exemplo”, sugere o psiquiatra Etienne Sibille, um dos autores do artigo. A princípio, essas alterações não desencadeariam problemas de saúde.
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