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Não confunda clamídia com candidíase

Clamídia é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais frequentes do planeta, mas muitas vezes é confundida com a candidíase

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 01h13 - Publicado em 5 set 2013, 22h00
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  • Muitas mulheres confundem clamídia com candidíase, apesar da clamídia ser assintomática em 70% dos casos. A confusão aparece nos casos em que há queimação ao urinar e dor durante o sexo. 
     

    Não confunda

    A candidíase é provocada por um fungo, o Candida albicans. Já a clamídia, pela bactéria Chlamydia trachomatis. “A candidíase produz coceira, secreção esbranquiçada e pode deixar a vagina e a vulva inchadas e avermelhadas. Geralmente, ocorre quando há queda na imunidade”, ensina a ginecologista Elisabete Dobao, do Rio de Janeiro. Sete em cada 10 mulheres com clamídia só descobrem que sofrem da doença quando se deparam com infertilidade, aborto espontâneo, parto prematuro ou ao dar à luz um bebê com conjuntivite.
     
    A região só recebe atenção quando alguma disfunção dá as caras. Mas cuidados diários são essenciais para mantê-la equilibrada e capaz de proteger todo o aparelho genital.
     

    Previna-se:

    Não confunda clamídia com candidíase
    1. Prefira calcinhas de algodão
     
    Diferentemente dos sintéticos, esse tecido evita que a vagina fique abafada, o que facilita a reprodução de micróbios que desencadeiam infecções. Permanecer muito tempo com roupas de banho molhadas também não é indicado, porque a umidade provoca o mesmo efeito.
     
    2. Evite roupas apertadas
     
    Elas pressionam e abafam os órgãos genitais. Desfilar todos os dias com calças de tecidos grossos, como o jeans, também não é uma boa ideia. O ideal é alternar esse tipo de peça com saias, que deixam a região mais arejada, ajudando a afastar chateações.
     
    3. Não use absorvente diário
     
    Eles literalmente sufocam a vagina. Se você estiver em uma fase em que há mais corrimento – perto da ovulação, por exemplo, isso é normal -, leve uma troca de calcinha na bolsa. Lembrete: sempre passe o papel higiênico da frente para trás, indo da vagina em direção ao ânus.
     
    4. Esqueça as duchas íntimas
     
    Muitas mulheres que recorrem a elas querem fazer uma limpeza mais profunda, sobretudo na época da menstruação ou quando há a presença de mais corrimento. Se é o seu caso, mude esse hábito. A ducha pode matar os micro-organismos que mantêm a flora saudável.
     
    Não confunda clamídia com candidíase
    5. Fique atenta ao usar sabonete íntimo
     
    Há especialistas que o aprovam ao afirmarem que é menos agressivo do que os comuns. Os que o condenam dizem que ele pode até provocar o desbalanço na flora vaginal. “Não o utilize em excesso e observe a resposta do organismo”, opina Alfonso Massaguer.
     
    6. Se possível, durma sem calcinha
     
    Assim você permite que a região genital passe algumas horas totalmente ventilada e previne a proliferação de fungos e bactérias danosos. Seque bem a área depois do banho e nada de se enxugar com toalhas que permanecem em ambientes abafados.
     
    7. Troque o absorvente com frequência
     
    Faça isso a, no máximo, cada quatro horas, principalmente se for de uso interno. Além de deixar a área mais úmida, há o contato prolongado da mucosa com o sangue, que tem o pH diferente do da região vaginal. Evite as versões perfumadas, que aumentam a probabilidade de irritação.
     
    8. Tenha cuidado na hora da depilação
     
    Ela não costuma causar problemas, mas os pelos são uma barreira protetora natural do corpo, e a sua retirada pode abrir passagem a micro-organismos que desencadeiam doenças. A higiene é item fundamental seja qual for o método escolhido. E só use produtos descartáveis.
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