Quando a norte-americana Kathleen Baker foi diagnosticada com a doença de Crohn, aos 13 anos de idade, ela achou que sua curta carreira como nadadora tinha chegado ao fim. Na época, seu sonho de disputar uma Olimpíada foi questionado por um pediatra. Afinal, como seria possível se classificar para uma competição de altíssimo nível sofrendo de fadiga, diarreia, perda de peso e náuseas?
Mas Kathleen não desistiu do seu objetivo, apesar da gravidade da condição. Para quem não conhece, a doença de Crohn é uma inflamação crônica no trato intestinal e não tem cura. Além dos sintomas já mencionados, ela pode tirar o apetite, dar febre… Em casos menos comuns, é associada a dores articulares e lesões na pele. Por causa da enfermidade, a atleta chegou a perder cinco quilos e passou por diversos tratamentos de saúde.
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Hoje, ela segue um regime específico, que inclui medicações e ajustes na rotina. Com resistência, ela aceitou, por exemplo, diminuir o ritmo de treinos para lidar melhor com o quadro. Mas isso não diminuiu sua vontade de competir. Após ótimos resultados em outras competições, Kathleen Baker ganhou o direito de disputar a Olimpíada do Rio de Janeiro. E o melhor: acaba de conquistar a medalha de prata nos 100 metros de costas. Parabéns, Kathleen!