
Você costuma consumir iogurte? Se a resposta é não, talvez chegou a hora de reconsiderar esse hábito. Em uma pesquisa da Universidade Boston, nos Estados Unidos, foram analisados 74 609 casos de pressão alta em participantes de três levantamento gigantes – eram mulheres de 25 a 55 anos e homens de 40 a 75 anos. Os cientistas descobriram, então, que as voluntárias que comiam cinco porções ou mais de iogurte por semana tinham cerca de 20% menos risco de desenvolver pressão alta em relação às mulheres que consumiam apenas uma porção por mês. Não foi possível avaliar essa relação entre os homens, já que a maioria não costumava ingerir iogurte regularmente. E não para por aí: aliando o lácteo a uma dieta rica em frutas, legumes, verduras, cereais e oleaginosas, o risco caía 31%. Não custa reforçar que a pressão alta é um dos estopins para problemas como infarto e derrame.
Os especialistas lembram que outros laticínios, como leite e queijo, também se mostraram importantes para evitar a elevação da pressão – só que o efeito do iogurte foi mais significativo. No trabalho, só não deu para saber qual o tipo consumido pelas pessoas. Para os autores, seria interessante descobrir, agora, se diferentes versões do produto têm impactos distintos nos vasos.