Embora haja estimativas dizendo que sete em cada dez brasileiros sofrem de algum grau de intolerância, os experts argumentam não ser possível afirmar que exista um boom do distúrbio.
Primeiro porque os exames que identificam a intolerância são hoje mais precisos e acessíveis. Segundo: o consumo de leite, requeijão e queijos subiu bastante no país nos últimos anos, apesar de ainda não ter atingido o nível recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) — estamos em 170 litros por ano contra os 200 litros estipulados. Nesse contexto, aumentou a probabilidade de um sujeito com dificuldade de digerir lácteos estar em contato com tais produtos. Agora, uma coisa é falar que se sente estranho após tomar leite, enquanto outra é ter, de fato, o diagnóstico do transtorno.