Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Genética para deixar de fumar

Pesquisa brasileira otimiza o uso de comprimidos contra a dependência por meio de análise do DNA

Por André Biernath
Atualizado em 27 out 2016, 20h23 - Publicado em 7 set 2016, 12h31
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em um trabalho pioneiro, cientistas do Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, desvendaram que os genes podem influenciar na escolha do melhor fármaco para combater o tabagismo. Após analisar os cromossomos de 483 fumantes, eles notaram que determinadas características genéticas favorecem o efeito do remédio vareniclina em um grupo de indivíduos, enquanto outra parcela se mostrou mais propícia à ação da bupropiona (leia mais sobre eles abaixo). “A ideia é que os testes genéticos tornem o tratamento mais objetivo e certeiro”, explica a cardiologista Patrícia Gaya, que apresentou os achados no último congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

    Publicidade

     

    Publicidade

    Leia também: O cigarro aumenta mesmo a pressão?

     
    Remédios versus cigarro
     
    Vareniclina

    O comprimido age nos receptores de nicotina que existem no cérebro. Faz o indivíduo perder o prazer de fumar.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Bupropiona

    Antidepressivo que atua na dopamina, neurotransmissor ligado ao bem-estar. Ajuda a lidar com a abstinência.

    Publicidade

    Adesivo

    Repõe a nicotina por meio da pele e permitiria largar o vício aos poucos. Sua eficácia, porém, é baixa.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

     

    Publicidade

    Leia também: Temperaturas baixas agravam efeitos do cigarro

    Publicidade

     

    Publicidade

    Tratamento seguro?
     
    “Apesar de estarem aprovadas em muitos países [inclusive no Brasil], ainda pairavam dúvidas sobre os efeitos colaterais da vareniclina e da bupropriona em pessoas com doenças psiquiátricas”, conta a cardiologista Jaqueline Scholz, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do InCor. Mas um estudo capitaneado pela Universidade da Califórnia em San Diego, nos Estados Unidos, resolveu a celeuma. “Nenhum dos dois medicamentos aumentou a incidência de eventos adversos moderados ou graves em sujeitos saudáveis ou com algum problema”, revela o psiquiatra Robert Anthenelli, líder da investigação que envolveu mais de 8 mil participantes de 16 países e foi publicada no periódico The Lancet.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.