Pelo menos no Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre (RS), a prática caiu em desuso nas operações oncológicas. “Antes, o paciente precisava jejuar por oito horas. Hoje, esse tempo é de mais ou menos duas, o que nem chega a representar um jejum”, informa Márcio Boff, gestor do Serviço de Cirurgia Oncológica da instituição. A mudança é baseada em experiências internacionais bem- -sucedidas. “Nota-se uma recuperação mais rápida, assim como um menor risco de infecção“, afirma Boff. Mas cabe um aviso importante: não é que a pessoa está autorizada a abocanhar uma pizza nesse período. Os itens permitidos são água ou uma formulação parecida com um shake – que o paciente pode preparar em sua própria casa.