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Diabéticos têm mais deficiência de vitamina D

Pesquisa analisou mais de 200 mil amostras e descobriu que a dificuldade de controlar as taxas de açúcar anda de mãos dadas com níveis baixos de vitamina D.

Por André Biernath
Atualizado em 16 mar 2023, 17h08 - Publicado em 24 set 2016, 11h30
William Mur
William Mur (/)
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O Grupo Dasa, uma rede de laboratórios de testes diagnósticos que atua em várias cidades brasileiras, resolveu averiguar como estava o nível de vitamina D nos pacientes diabéticos. A substância, um hormônio ativado pela ação dos raios solares na pele, é essencial para ficar com a saúde em dia. Ela atua especialmente na manutenção da força dos ossos. Aliás, estudos anteriores já haviam demonstrado que a falta deste componente está relacionada à maior dificuldade em manter a glicemia sob controle.

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O novo trabalho, apresentado ontem durante o Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia, na Costa do Sauípe, Bahia, reuniu 201 904 dosagens laboratoriais. Além da vitamina D, foi realizado um exame de hemoglobina glicada, que indica como os níveis de açúcar variaram no sangue de um indivíduo nos últimos três meses. Os resultados mostraram que 68% dos diabéticos e 59% dos pré-diabéticos tinham quantidades deficientes ou insuficientes do hormônio no organismo, ante 54% das pessoas sem a doença do sangue doce. A deficiência de vitamina D acontece quando ela está abaixo dos 20 nanogramas por mililitro (ng/ml) de líquido vermelho. A insuficiência, por sua vez, fica na faixa de 20 a 30 ng/ml. Números acima disso são considerados desejáveis.

Leia também: Um ano de boas-novas no tratamento do diabete

E olha que curioso: entre os pacientes com uma hemoglobina glicada ruim, sinal de que o diabete está fora de controle, a presença de vitamina D no corpo era ainda mais irrisória. Isso acrescenta maior importância à tarefa de manter a glicose no sangue dentro dos parâmetros recomendados. Vale conversar com o seu médico e discutir a possibilidade de, eventualmente, realizar exames para medir a quantidade do hormônio no organismo. Nos casos em que ele está faltando, é possível caprichar na exposição ao sol por um curto período do dia ou partir para suplementos comercializados nas farmácias O profissional de saúde irá decidir qual é melhor conduta para cada paciente.

O jornalista viajou para o Congresso Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia a convite da farmacêutica Novo Nordisk

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