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Como surgem as pintas?

Embora a maioria delas seja inofensiva, é preciso ficar de olho para que algumas não virem um problemão

Por André Biernath
Atualizado em 21 set 2018, 13h46 - Publicado em 20 set 2018, 15h17
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  • Como elas se formam

    1. Fábrica de tinta

    Os melanócitos são células que ficam na camada basal, logo abaixo da epiderme. Sua principal função é produzir melanina, pigmento responsável pela cor da pele.

    Erika Onodera Erika Onodera

    2. Bolinho de células

    Por motivos ainda não esclarecidos pela ciência, os melanócitos se aglomeram e a pinta aparece. Eles costumam dar as caras entre os primeiros anos de vida até a adolescência.

    3. Tudo tranquilo

    A princípio, os nevos (nome que os médicos dão às pintas) são benignos. É até natural que, no desenvolvimento da criança, alguns cresçam, fiquem salientes e ganhem pelos.

    4. Porém… ai, porém

    A pinta pode virar um câncer de pele, especialmente um grave melanoma. Isso ocorre diante do excesso de radiação solar ou se a região é lesionada constantemente. Para flagrar e barrar as alterações, recorra à regra do ABCDE:

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    A de assimetria
    Pintas comuns possuem lados proporcionais.

    B de bordas
    No melanoma, são irregulares e com linhas tortas.

    C de cores
    Olho aberto se a pinta tem duas ou três tonalidades.

    D de diâmetro
    Os sinais com mais de meio centímetro exigem cuidado.

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    E de evolução
    Aquelas que crescem rápido são perigosas.

    Leia também: pele não foi feita para queimar no sol

    Já averiguou seu braço direito?

    Experts do King´s College London, na Inglaterra, analisaram as pintas de 3 500 gêmeas. Eles descobriram que o braço direito dá a melhor ideia de quantas delas temos no corpo. Um número superior a 11 significa que há mais de 100 no total – e isso sinalizaria um maior risco de câncer de pele.

    As regras para escapar do câncer de pele
    Confira cinco medidas simples que ajudam a evitar o aparecimento da doença

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    Crianças: não exponha ao sol bebês com menos de 6 meses. Depois, abuse de chapéus, roupas e protetores solares específicos para essa fase.

    Cútis clara: indivíduos com a pele muito branca correm maior risco de queimaduras solares – o prenúncio de uma doença séria. Filtro solar neles!

    Horários: evite ambientes abertos entre as 10 e as 15 horas. Nesse período, os raios ultravioleta estão muito intensos e causam danos à pele.

    Protetor: prefira os produtos com Fator de Proteção Solar (FPS) superior a 30. E não se esqueça de reaplicá-los a cada duas horas e após sair do mar ou da piscina.

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    Autoexame: faça um checkup periódico de toda a pele para ver se algum sinal está diferente. Caso perceba algo suspeito, procure o dermatologista.

    Leia também: como conviver com o sol sem se preocupar com o câncer de pele

    Elas também brotam na pele
    Entenda a diferença das pintas para outras manifestações cutâneas bastante comuns

    Verruga: é causada pelo vírus HPV, que invade as células e faz com que entrem em ritmo maluco de multiplicação. Daí o pequeno volume, sem cores estranhas.

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    Sardas: surgem após a exposição excessiva ao sol. São pequenos depósitos concentrados de melanina. Podem sumir com o tempo.

    Manchas: existem diversos tipos. Os mais comuns estão relacionados ao avançar da idade, sol em demasia sem proteção e desequilíbrios hormonais.

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