Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cientistas acham zika ativo na saliva

Fiocruz anuncia que detectou a forma ativa do vírus na boca. E isso abre as portas para a possibilidade de ele se espalhar por meio de espirros, beijos e afins

Por Theo Ruprecht
Atualizado em 28 out 2016, 11h25 - Publicado em 5 fev 2016, 10h16

A Fundação Oswaldo Cruz acaba de anunciar que concluiu, em conjunto com outras instituições brasileiras, uma pesquisa que mostra, pela primeira vez, o potencial do vírus zika se replicar na saliva de seus portadores. A novidade chama atenção, uma vez que talvez – e só talvez, como falaremos mais pra frente -, esse agente infeccioso seja capaz de se espalhar através de beijos, espirros, compartilhamento de copos e por aí vai. 

A notícia é séria e, sim, preocupante. Mas sem alarmismo. Segundo os pesquisadores, ainda não se sabe se o zika conseguiria, uma vez expelido pela saliva e dentro do corpo de outra pessoa, provocar todas suas repercussões clássicas. Não se sabe, por exemplo, se ele sobreviveria em um ambiente ácido como o estômago, se conseguiria entrar nas vias aéreas e mesmo se teria capacidade de, por meio de um machucado na boca, cair diretamente na corrente sanguínea e começar a provocar estragos.

De qualquer modo, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz, Paulo Gadelha, recomenda algumas medidas preventivas às gestantes. Entre elas estão evitar grandes aglomerações (lembre-se que estamos às vésperas do Carnaval) e não beijar, compartilhar copos ou ficar próximo de pessoas com sintomas do zika. Para quem não sabe, estamos falando de prurido, manchas vermelhas pelo corpo, febre baixa, enjoo.

Os cientistas ainda ressaltam que o potencial da transmissão aérea não foi avaliado. O que isso quer dizer? Ora, mesmo se for comprovado que o zika infecta as pessoas através da saliva, não sabemos se essa via de transmissão é comum ou, digamos, potente. Talvez a possibilidade de um sujeito sofrer com zika por causa desse tipo de transmissão seja raríssimo. 

Atualmente, os especialistas seguem reforçando a importância de manter os cuidados com o Aedes Aegypti. A transmissão por meio desse mosquito é mais do que certa e demanda cuidados como eliminar reservatórios de água parada em todas as casa. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.