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Chega ao Brasil novo remédio para tratar a obesidade

Muito aguardado, ele ajuda a controlar a fome por meio de picadas com uma espécie de caneta

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 1 dez 2016, 17h35 - Publicado em 15 set 2016, 10h00

A cada dia que passa, mais os brasileiros engordam. O estilo de vida sedentário, somado a uma dieta desequilibrada, está entre os principais culpados por esse cenário. Além disso, existem indivíduos que possuem uma predisposição genética para ganhar peso além da conta — mesmo que mantenham um estilo de vida balanceado. E diversos estudos mostram que esse acúmulo de gordura – independentemente do motivo por trás dele – serve como estopim para o aparecimento de uma porção de problemas de saúde.

Por essas e outras que, de acordo com boa parte da comunidade médica, a obesidade precisa ser encarada como doença. E, nessa linha de raciocínio, nada mais natural do que também tratá-la com medicamentos, se o caso exigir. “Há pessoas que não conseguem emagrecer só com mudanças de hábito e, ao mesmo tempo, não se qualificam para a realização da cirurgia metabólica. Mas elas precisam ser tratadas.

E é nessa lacuna que melhor atuam os remédios”, explicou o endocrinologista Marcio Mancini, chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo durante o evento de lançamento de um novo remédio para tratar a obesidade. Trata-se da liraglutida, uma substância que é aplicada por meio de uma injeção subcutânea – para isso, usa-se uma espécie de caneta. O principal trunfo do composto é trazer sensação de saciedade ao paciente.

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Desenvolvido pela farmacêutica Novo Nordisk, ele imita a ação de um hormônio produzido em nosso organismo, o GLP-1, que é responsável justamente por nos deixar satisfeitos após as refeições. O novo medicamento será comercializado com o nome de Saxenda. Além do endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo, estavam presentes no evento Cintia Cercato, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso, e a endocrinologista Rocio Della Colleta, gerente médica de obesidade do laboratório.

Ambas também chamaram a atenção para a necessidade de tratar a condição, que fomenta mais de 20 outras doenças e diminui a expectativa de vida. “Para conseguir uma melhora nesse sentido, pesquisas comprovam que não é preciso atingir o que chamamos de peso ideal. A perda de 10% do peso inicial já reduz o risco das doenças associadas surgirem”, destacou Cintia.

Cada caixa do remédio (contendo três canetas) chega ao Brasil com preço que varia de R$ 668,22 a R$ 742,94  e dura aproximadamente um mês e meio. Mas é importante lembrar que não existe nenhum remédio milagroso. Por isso, não funciona sozinho. “A medicação para a obesidade não substitui a mudança do estilo de vida”, frisou Mancini.

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