As respostas para as principais dúvidas sobre os probióticos
Como eles agem no organismo? Quais benefícios oferecem? Quem pode consumir? Esclareça aqui essas e outras dúvidas

Apesar de tanto se falar sobre probióticos, infelizmente os brasileiros ainda sabem muito pouco sobre seus reais benefícios. Essa é uma das conclusões da pesquisa encomendada pela IFF Health Sciences, empresa líder global que busca melhorar a saúde e o bem-estar dos consumidores por meio do poder transformador do microbioma e das soluções de biociência.
Realizado em 2024 pela consultoria Consumoteca, o estudo não só revelou que esses suplementos alimentares são alvo de muitas confusões, como também jogou luz sobre a falta de conhecimento da população a respeito da sua própria saúde digestiva.
Segundo Barbara Peters, Ph.D, líder de inovação e tradução clínica para a América Latina na IFF Health Sciences há muitas dúvidas a respeito desses temas. “Observamos que geralmente as pessoas enxergam questões com o intestino apenas como incômodos, e não como problemas de saúde. Elas tendem a tentar resolvê-los apenas com recomendações de familiares e adiam a ida ao médico, mesmo em situações de constipação de longo prazo, por exemplo. Hoje dizemos que o intestino é o segundo cérebro. Manter uma saúde intestinal boa influencia na saúde como um todo”, ela alerta.
Aqui, Barbara esclarece as principais dúvidas sobre os probióticos e explica a sua relação com uma boa saúde digestiva.
O que são probióticos?
Os probióticos são definidos pela Organização Mundial da Saúde como microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro.
Eles são produzidos sob rigoroso controle de qualidade e contêm não qualquer bactéria, mas cepas isoladas de bactérias que foram pesquisadas e avaliadas quanto à sua segurança, estabilidade e qualidade. Essas cepas probióticas fornecem benefícios à saúde e comprovadamente chegam vivas ao intestino.
Podem ser encontrados em farmácias e estão disponíveis em muitos formatos, como cápsulas, pós e gomas. Também estão presentes em alimentos, quando incluídos em sua formulação e quando há garantia de que chegarão vivos ao intestino.
No Brasil, o uso de probióticos requer avaliação prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O nome dos microrganismos deve fazer parte da lista de ingredientes e a declaração do benefício associado ao consumo é obrigatória, bem como a dosagem de consumo necessária para atingir o benefício.
Apenas probióticos cuja identificação inequívoca da linhagem, segurança e efeito benéfico à saúde são comprovados são regulamentados para uso público. Isso garante que sejam rigorosamente desenvolvidos e testados, estáveis e seguros, e que chegarão vivos ao intestino.
De que maneira eles atuam no organismo?
Os probióticos podem atuar e interagir com o hospedeiro por dois modos principais de ação ou uma combinação de ações:
- Impactando os micro-organismos ou seus metabólitos/enzimas no trato GI do hospedeiro e sua microbiota
- Interagindo com o hospedeiro, como por exemplo: interatuando com as células e o sistema imunológico, impactando os metabólitos microbianos na homeostase metabólica do hospedeiro, impactando os metabólitos na saúde óssea e modulando a função e saúde cerebral.
De modo bem simplista, os probióticos mantêm um equilíbrio saudável entre bactérias “boas” e “ruins” em nosso corpo. Quando temos muitas bactérias nocivas, nossa saúde é prejudicada. A suplementação com probióticos pode restaurar o equilíbrio do nosso corpo, contribuindo para o bem-estar.
Quem pode fazer uso?
No Brasil, suplementos alimentares com probióticos são aprovados pela ANVISA para pessoas saudáveis de diferentes faixas etárias, dependendo da cepa.
Por exemplo: o Lacticaseibacillus rhamnosus HN001®, com alegação para redução do risco de eczema (dermatite atópica), é aprovado para uso por gestantes e lactantes da 35ª semana de gestação até o sexto mês de amamentação, e aos seus filhos, do nascimento até os 2 anos de idade.
Diversos estudos científicos exploram os benefícios dos probióticos para diferentes faixas etárias e condições de saúde. Embora a ANVISA tenha regulamentações específicas para limitar o uso em determinados grupos etários, a pesquisa contínua sugere que esses produtos podem oferecer uma ampla gama de benefícios à saúde. É importante acompanhar essas pesquisas e consultar profissionais de saúde para orientações personalizadas.
É interessante notar que os probióticos podem ser encontrados não apenas em suplementos alimentares, mas, também, incluídos em alimentos como iogurtes, bebidas lácteas e outros.
E embora existam regulamentações específicas das Agências Reguladoras quanto ao uso dos ingredientes probióticos, esse formato permite uma certa flexibilidade na escolha de produtos que melhor se adequem às necessidades individuais e de consumo.
Qual é a diferença entre um alimento probiótico e um suplemento probiótico?
Alimento probiótico não é uma expressão correta. O que existe são alimentos fermentados. Leite fermentado, iogurte, kefir, queijo cottage, kimchi, kombucha, entre outros alimentos, possuem bactérias vivas, chamadas culturas, que podem propiciar bem-estar por meio da melhora da diversidade da microbiota intestinal.
Alguns alimentos fermentados, como iogurtes, podem ter adicionados à sua fórmula probióticos que permanecem vivos até o fim de sua vida útil, e na quantidade mínima necessária para promover o benefício à saúde comprovado por estudos científicos.
Probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Essa definição deixa claro que para um microrganismo ser considerado um probiótico, ele deve apresentar as seguintes características:
- ser viável, ou seja, chegar vivo ao intestino grosso;
- conferir um benefício à saúde;
- haver comprovação dos benefícios em pelo menos um ensaio clínico randomizado;
- contar com quantidade suficiente para conferir o benefício à saúde;
- explicitar a definição no nível da cepa por meio do sequenciamento do genoma, ou seja, informar a espécie, o gênero e a cepa do microrganismo, por exemplo Lactobacillus acidophillus NCFM®, em que Lactobacillus é a espécie do probiótico, acidophillus é o gênero e NCFM® a cepa.
Quando se deve tomar probiótico?
O corpo humano é o lar de trilhões de células bacterianas (também chamadas de microta), muitas delas essenciais para a saúde e o bem-estar. O equilíbrio desses microrganismos contribui para a saúde humana e nosso bem-estar, pois ajuda no metabolismo, na digestão e na função imunológica.
Um microbiota intestinal equilibrado depende de alimentação balanceada e uma rotina de exercícios físicos. Estresse, dieta não saudável, viagens e uso de antibióticos podem levar ao desequilíbrio do microbiota intestinal, prejudicando o equilíbrio entre bactérias boas e ruins em seu corpo – uma condição conhecida como disbiose. Isso pode levar a gases, inchaço, constipação, diarreia e até mesmo um sistema imunológico enfraquecido. A suplementação com probióticos contribui para a manutenção desse equilíbrio.
O que significa a quantidade de UFCs nos probióticos?
A dosagem de probióticos é medida em unidades formadoras de colônias (UFCs). Alguns suplementos terão mais UFCs do que outros, o que não significa necessariamente que sejam melhores. O que realmente importa é se o produto usa pelo menos a quantidade de UFCs que, segundo estudos científicos, fornecem os benefícios de saúde pretendidos, e se essa dose tem garantia de durar até a data de validade.
Todos os probióticos são iguais?
Não. Os probióticos são definidos no nível da cepa ou linhagem, um processo realizado por meio do sequenciamento do genoma. Com isso, conhecemos essas bactérias a fundo e conseguimos identificar quais benefícios elas conferem quando administradas em quantidades adequadas.
Os probióticos têm classificação semelhante à dos cães, que são Canis (gênero) lupus (espécie) e a linhagem são as raças que conhecemos: Chihuahua, Husky, entre outros. Ao escolher um cachorro para correr no Alaska, provavelmente nos sairíamos melhor se escolhêssemos um Husky, não um Chihuahua. O mesmo se aplica às cepas probióticas, ou linhagens. Um exemplo: diversos estudos apontam que o probiótico Lactobacillus (gênero) acidophilus (espécie) NCFM® (cepa) atua na saúde digestiva. Já o probióticos Lacticaseibacillus (gênero) rhamnosus (espécie) HN001® (cepa) possui um estudo de acompanhamento a longo prazo que demonstra sua atuação na redução do risco de eczema (dermatite atópica).
Como saber se o probiótico que eu tomo é seguro?
No Brasil, o uso de probióticos requer avaliação prévia da Anvisa. O nome dos microrganismos deve fazer parte da lista de ingredientes e a declaração do benefício associado ao consumo é obrigatória, bem como a dosagem necessária para atingir o benefício. Somente probióticos cuja identidade da cepa, segurança e efeito benéfico à saúde sejam comprovados são regulamentados para uso público. Isso garante que sejam rigorosamente desenvolvidos e testados, estáveis e seguros, e que chegarão vivos ao intestino.
Entre as diversas opções destaca-se a HOWARU®, marca da IFF Health Sciences, que conta com o mais amplo portfólio de probióticos clinicamente comprovados, fabricados e testados para garantir qualidade e segurança de consumo.
A eficácia, robustez e segurança das cepas, associada aos mais de 100 anos de experiência em fermentação e produção de cepas com amplo suporte clínico e documentação científica, contribuem para que HOWARU® esteja presente em 1 em cada 3 suplementos alimentares do mundo.
Para saber mais sobre os benefícios das cepas probióticas HOWARU®, acesse https://healthsciences.iff.com/pt/nossos-produtos/howaru