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Afinal, para que servem os probióticos?

O suplemento alimentar auxilia para um microbioma equilibrado e saudável. Aqui, especialistas no tema esclarecem as principais dúvidas sobre o assunto

Por Abril Branded Content
Atualizado em 29 Maio 2024, 14h25 - Publicado em 16 ago 2022, 11h30
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  • Muito se fala sobre probióticos, suplementos alimentares e até kombucha, mas pouco se esclarecem as dúvidas que cercam o tema. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, probióticos são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde – em diferentes aspectos –, mantendo uma microbiota saudável e equilibrada. 

    “O microbioma humano é uma comunidade de microrganismos (fungos, leveduras, vírus, arqueias e principalmente bactérias) e o habitat circundante – em nossos tratos digestivos, em nossa pele e em nossas bocas, olhos e todas as outras partes do nosso corpo que estão de alguma forma em contato com o mundo exterior”, explica a dra. Barbara Peters, Ph.D. em saúde pública e especialista sênior em nutrição da IFF para a América Latina. 

    COMO OS PROBIÓTICOS FUNCIONAM?

    Os probióticos têm uma função muito importante, eles atuam no equilíbrio saudável do microbioma. “Podem ajudar a inibir a proliferação de bactérias nocivas e aumentar a colonização de bactérias benéficas no intestino. Os probióticos presentes nos suplementos podem ajudar a restaurar o equilíbrio em seu intestino”, esclarece Barbara.

    Porém, aqui vale ressaltar um ponto: os probióticos não são todos iguais. Eles são divididos em cepas, em que cada uma delas possui um trabalho específico a ser feito no corpo.

    “Por exemplo, se você deseja manter a saúde digestiva, existem cepas específicas que ajudam a lidar com o funcionamento do intestino, como a associação de Lactobacillus acidophilus NCFM®, Lacticaseibacillus paracasei Lpc-37™, Bifidobacterium lactis Bi-07™ e Bifidobacterium lactis Bl-04®”, acrescenta a especialista.

    E como fazer para identificar a cepa em questão? Para isso é preciso entender que cada probiótico tem o nome composto de três partes, que trará informações relevantes sobre a espécie, quase como um RG. Comparando com um cachorro:

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    “O probiótico Lactobacillus acidophillus NCFM®, por exemplo, é do gênero Lactobacillus, da espécie acidophillus e cepa NCFM®. Essa cepa já foi pesquisada em mais de 330 estudos científicos que demonstram benefícios para a saúde digestiva. É muito importante escolher a cepa para a função a ser exercida”, ressalta Barbara. “Você não escolheria um chihauhua para correr no Alasca, por exemplo. Um husky está mais adaptado a essas condições.”

    QUANDO DEVO TOMAR PROBIÓTICO?

    Alguns fatores implicam o desequilíbrio entre as bactérias nocivas e benéficas do microbioma, entre eles: estresse, dietas pouco balanceadas e ingestão de antibióticos. Essas situações podem gerar um desequilíbrio do microbioma, uma condição chamada de disbiose, que pode levar a sintomas como gases, inchaço, constipação, diarreia e até enfraquecer o sistema imunológico.

    Em geral, é nesse contexto que ingerir um suplemento probiótico de alta qualidade pode ajudar a apoiar a recuperação das bactérias benéficas em seu intestino. Uma composição que contenha cepas estudadas em cápsulas resistentes à acidez do estômago, permitindo que o probiótico chegue em alta concentração ao intestino, onde vai atuar, pode trazer inúmeros benefícios para o bem-estar geral.

    É isso que destaca Andrea Dario Frias, Ph.D. em nutrição e coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita, tomando como exemplo a composição de Floraliv® Probiótico, o mais recente lançamento da linha de suplementos de saúde digestiva da Sanavita®: “Essa composição possui benefícios e eficácia comprovados pela ciência, como a promoção do equilíbrio da flora intestinal, reduzindo as bactérias ruins que podem desencadear doenças, auxiliando na rotina de um corpo saudável e fazendo com que o intestino funcione como um ‘reloginho’. Outro ponto importante é que pode contribuir para o tratamento da diarreia por uso de antibióticos ou por infecções.” 

    É SEGURO CONSUMIR PROBIÓTICOS?

    A responsável pela avaliação dos probióticos no Brasil é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Só são aprovados para uso da população os probióticos que foram rigorosamente desenvolvidos, possuem benefícios testados e tiveram a segurança comprovada. 

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    Além disso, é obrigatório que o nome dos microrganismos faça parte da lista de ingredientes, qual o benefício associado à ingestão, qual a porção de consumo é necessária para que o benefício seja atingido (unidades formadoras de colônia, UFC) e a qual público ele é indicado.

    “Trouxemos recentemente para o Brasil o selo HOWARU®, que identifica a linha de soluções probióticas clinicamente estudadas pela IFF Health. Ao identificarem esse selo no rótulo de um produto, prescritores e consumidores podem se certificar de que as cepas contidas no suplemento são regulamentadas pela Anvisa e apoiadas por mais de 100 anos de experiência probiótica”, diz Barbara. 

    O Floraliv® Probiótico é o único no Brasil a ostentar o selo de qualidade HOWARU®. “Só trabalhamos com ingredientes cujos benefícios tenham sido avaliados em estudos rigorosos de segurança e eficácia, e com o nosso probiótico não poderia ser diferente. O selo HOWARU® é sinônimo de excelência e traz a qualidade que o prescritor e os nossos consumidores desejam”, explica Andrea. 

    “É importante que as pessoas se atentem para a qualidade da matéria-prima dos probióticos antes de consumi-los, pois produtos de baixa qualidade podem não entregar os benefícios esperados e ainda prejudicar a saúde”, finaliza.

    Para esclarecer as principais dúvidas sobre os probióticos, a Sanavita disponibilizará gratuitamente, em seu canal do YouTube, o Curso de Capacitação em Probióticos para Nutricionistas. As videoaulas com atualização científica serão lançadas semanalmente, a partir de 16 de agosto.

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    QUAL A DIFERENÇA ENTRE SUPLEMENTO PROBIÓTICO E ALIMENTOS PROBIÓTICOS?

    Existem bactérias benéficas tanto em suplementos quanto em alimentos probióticos. A principal diferença entre eles é na quantidade, nos tipos e nas funções das bactérias presentes.

    Alguns alimentos, como iogurte, leite fermentado, kefir, kombucha e outros alimentos fermentados naturalmente, podem conter micróbios benéficos, por vezes chamados de probióticos. No entanto, geralmente a função das bactérias é desconhecida, além de não ser possível garantir se elas estarão vivas ao chegar ao intestino.

    Já os suplementos probióticos – que existem em diversos formatos – contêm cepas isoladas dessas bactérias, garantindo que chegarão vivas ao intestino, e possuem maiores descrições quanto às quantidades e funções. 

    O QUE SÃO AS QUANTIDADES DE UFC?

    Se você já deparou com um probiótico, provavelmente leu algo como “quantidade de UFC”. Mas o que isso significa? Trata-se das unidades formadoras de colônias. Essas unidades são usadas para calcular a dosagem do probiótico em questão. 

    “Alguns suplementos terão mais UFC do que outros, o que não significa necessariamente que sejam melhores. O que realmente importa é se o produto está usando pelo menos a mesma quantidade de UFC que demonstrou trazer os benefícios de saúde pretendidos”, conta Barbara. 

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    PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS SÃO A MESMA COISA?

    A confusão entre prebióticos e probióticos é outra questão bastante comum. Importante esclarecer que eles não são a mesma coisa. Os probióticos são microrganismos vivos cuja ingestão confere um benefício à saúde. Já os prebióticos são tipos de fibras e outros ingredientes não digeríveis que alimentam os micróbios benéficos ​​em seu sistema digestivo. 

    Pronto! Agora você já tirou as principais dúvidas sobre o tema. Mas não se esqueça: é muito relevante consultar médicos e especialistas para saber qual tipo de probiótico é o mais indicado para o seu caso.

    “O mais importante é o consumidor escolher um probiótico clinicamente estudado e regulamentado pela Anvisa. O selo HOWARU® é uma maneira fácil de identificar cepas que possuem essas qualidades e trazem benefícios clinicamente testados para a saúde”, finaliza Barbara Peters.

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