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7 fatos sobre o coletor menstrual para você conhecê-lo melhor

Listamos alguns fatos sobre o "copinho" para você tirar todas as suas dúvidas!

Por Nana Soares (colaboradora)
Atualizado em 19 out 2017, 10h48 - Publicado em 13 abr 2015, 13h08
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  • Você já ouviu falar do coletor menstrual? O “copinho” consiste em um recipiente, geralmente de silicone ou de algum tipo de plástico, que, inserido na vagina, coleta o sangue menstrual. É uma alternativa aos absorventes externos e internos e que tem ficado cada vez mais popular, principalmente por ser uma opção econômica e ecológica.

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    A ginecologista e obstetra Halana Faria é entusiasta do coletor e comenta que percebeu um grande aumento no interesse em relação ao produto, se comparado a época em que ela mesma o descobriu, há cerca de sete anos. “Acho fantástico que as mulheres estejam aderindo. É um sinal de que querem conhecer sua menstruação e entrar em um contato mais íntimo com seu ciclo.”

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    A médica também destaca que o coletor exige uma certa manipulação, já que usá-lo requer tocar-se. “Isso é mexer com um tabu, certo? A menstruação também deixa de ser aquela coisa incômoda, suja, com cheiro ruim e ganha um status positivo, de curiosidade, de autoconhecimento”.

    Ficou curiosa? Nós listamos, com a consultoria da ginecologista, alguns fatos sobre o coletor para você conhecê-lo melhor e tirar suas dúvidas:

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    1. Como funciona

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    O coletor, quando usado corretamente, fica imperceptível no corpo da mulher. Para colocá-lo, a mulher deve dobrar o produto da maneira que preferir e inserir na vagina. Ele pode ser usado na hora de fazer xixi e deve ser esvaziado de 2 a 4 vezes ao dia. Já para tirar, é necessário apertar um pouco o coletor para retirar o vácuo.

    Depois de cada ciclo, a recomendação é lavar e ferver o coletor, além de conservá-lo em recipientes arejados e não hermeticamente fechados, que podem facilitar a proliferação de bactérias e fungos. “É normal que ele comece a escurecer um pouco com o uso”, explica Halana Faria.

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    2. Tem um tamanho certo para o seu corpo

    Os coletores estão disponíveis em diversas cores, modelos e tamanhos. Esse último item é essencial: você precisa escolher o mais adequado para você. O copinho no tamanho errado pode causar vazamentos, desconforto e até aumentar o risco de infecção urinária.

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    Entre os fatores que influenciam o tamanho do coletor estão a vida sexual, se a mulher já passou por parto, por abortamento, o fluxo menstrual e até mesmo a prática de algumas atividades físicas que podem influenciar na musculatura pélvica. Meninas virgens podem usar o coletor, mas há o risco do hímen se romper.

    Fora isso, não precisa nem dizer que o coletor é de uso pessoal e intransferível, né?

    3. Do que é feito

    Os coletores têm composição que varia conforme a marca. Geralmente são de silicone ou do chamado TPE (material semelhante à borracha). Halana Faria aconselha a usuária a escolher um copinho maleável e de qualidade. Também é importante lembrar que, por serem feitos de materiais sintéticos, podem causar alergia.

    4. É econômico

    O preço do coletor pode parecer meio salgado: ele custa entre R$ 60 e R$ 80 reais, geralmente. Mas a vida útil do produto é muito grande: ele pode durar até 10 ou 15 anos se usado corretamente. Considerando o preço dos absorventes, o coletor faz valer o investimento muito cedo.

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    5. É ecológico

    Por substituir os absorventes descartáveis (tanto o interno quanto o externo), o coletor menstrual ganhou a fama de ser ecologicamente correto. Apenas um produto vai cuidar da sua menstruação por anos e anos.

    6. É higiênico

    “O coletor é higiênico e não tem odor. Se a menstruação tem odor desagradável pode ser uma infecção”, alerta a ginecologista Halana Faria. Geralmente, associamos a menstruação a um odor desagradável. Mas muitas vezes esse odor é só o sangue entrando em contato com o ar, processo que é diferente para quem usa o coletor. O descarte do sangue pode se dar no vaso sanitário, pia, ralos e etc.

    7. Também tem restrições

    Como qualquer produto, os coletores também têm restrições de uso. Por exemplo, mulheres no pós-parto não devem usá-lo, assim como ele não pode ser utilizado durante a relação sexual. Quem usa DIU também precisa ficar atenta, já que a combinação do fio e do coletor podem fazer com que o dispositivo se desloque.  Em relação à prática esportiva e a dormir com o coletor, não se preocupe: não tem problema nenhum.

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    Naturalmente, existe o risco de alergia ao material. E ainda, se o coletor for maior do que o ideal para a mulher, existe também a possibilidade dele empurrar a uretra e aumentar o risco de infecção urinária. Tudo isso sem esquecer, é claro, que ele precisa ser higienizado durante o dia.

    A dica da médica Halana Faria é: “A mulher deve ficar atenta e perceber alterações como ardência ou coceira. O coletor pode irritar a mucosa da vagina. É preciso estar alerta, mas com bom senso e observação não há riscos maiores”.

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