De nada adianta conhecer todas as propriedades da planta se você não prestar atenção na procedência do que está levando para casa. Além de checar bem os dados da embalagem, é bom ficar de olho no menor sinal de mofo.
Leia mais: Conheça e saiba usar 37 plantas medicinais
E, diferentemente do que você pode imaginar, se as folhas estiverem roídas por insetos, isso é até um indício positivo: se o bicho mordeu, significa que pode ser consumida. Apenas despreze – é claro – a parte danificada.
Seis dicas para comprar direito:
- Adquira a erva medicinal em lojas idôneas de fitoterápicos e produtos naturais. Nas feiras livres, normalmente as folhas não vêm em embalagens com dados de procedência. Sem contar que ficam expostas à luz e ao calor, fatores capazes de diminuir e até mesmo acabar com os princípios ativos.
- Sempre procure pelo nome científico – o nome popular varia de região para região e, daí, você pode se confundir. Lembre-se de que, para piorar, muitas plantas têm nomes populares bem parecidos e são espécies completamente diferentes. Portanto, vale repetir, aposte sempre no nome científico.
- O ideal é que as partes sejam vendidas separadamente. Um saquinho cheio de galhos e folhas misturados, por exemplo, pode ser um péssimo negócio se você só quer as folhas.
- Ervas muito moídas podem camuflar outros elementos, como pedriscos e sujeiras, em geral. Desse jeito, você leva gato por lebre.
- As embalagens devem indicar peso, prazo de validade e procedência.
- Ervas frescas podem ser encontradas em mudas e maços. No caso, devem ser mantidas na geladeira.