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Clareamento de virilha é seguro? Conheça os métodos e os cuidados

Procedimentos estéticos com laser ou cremes podem envolver riscos

Por Thiago Müller
11 abr 2025, 15h56
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Várias opções de creme prometem ajudar a clarear a pele, inclusive na região íntima (Freepik/Freepik)
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Com um mercado crescente buscando alterar a pele em várias partes do corpo, algo que ganhou espaço nos últimos tempos foi o clareamento de virilha. Por envolver uma região sensível, o cuidado necessário é redobrado, especialmente diante de tratamentos que prometem milagres.

É importante destacar que o escurecimento de partes íntimas é um processo normal. Embora a cor possa variar de pessoa para pessoa, ela muda por razões hormonais, de idade, fricções, inflamações e até a exposição à luz do sol.

As alternativas disponíveis hoje para clarear a região costumam ser seguras, mas o risco de complicações sempre existe. Aproximadamente 1% das pessoas podem ter efeitos colaterais indesejados. Em alguns casos, inclusive, levando ao efeito oposto do pretendido, com uma hiperpigmentação rebote.

A chance de problemas aumenta com o uso excessivo ou por períodos prolongados das técnicas de clareamento. Por isso, o procedimento deve sempre ser acompanhado por um médico dermatologista.

Conheça mais sobre as principais opções.

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Procedimentos a laser

O uso de lasers, que normalmente são associados à resolução de condições que causam manchas na pele, como melasmas, também pode ser indicado para tratamentos na região íntima.

O tratamento é efetivo, mas, independentemente do tipo de laser utilizado, pacientes que passam por esses procedimentos podem vir a desenvolver hiperpigmentação pós-inflamatória.

Complicações costumam aparecer de três a seis meses após o procedimento, incluindo efeitos colaterais como cristas e pigmentação recorrente. A repetição da técnica depende de avaliação médica.

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E os dermocosméticos?

Em geral, cremes que possuem a proposta de clarear pele de regiões íntimas ou axilas são pouco estudados, e podem possuir uma variedade muito grande de fórmulas. De modo geral, eles podem agir inibindo a enzima que gera a melanina ou o transporte dos grânulos do pigmento. Apesar de úteis para o clareamento, todos vêm acompanhados da possibilidade de efeitos colaterais.

Produtos contendo hidroquinona estão associados a um risco de dermatite, perda de elasticidade da pele e dificuldade de cicatrização. Vendido no Brasil, esse princípio ativo já tem uso restrito em outros países, como a Coreia do Sul.

Peelings a base de cisteamina podem causar sensação de queimação, irritação e pele seca, além de deixar resíduos de manchas. Já o ácido kójico pode provocar dermatite e fotossensitividade.

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Considerada mais segura, a vitamina C (ou ácido ascórbico) só tem efetividade em áreas pequenas, mas penetra pouco na pele e acaba tendo uma atividade fraca para o clareamento.

Em qualquer cenário, a atenção deve ser redobrada porque, em muitos casos, há vendas sem receita ou usos que contrariam o indicado em bula, o que pode causar danos imprevisíveis. Evite utilizar um produto novo com fins estéticos sem recomendação profissional.

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