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Um olhar para o futuro da nutrição

O Fórum SAÚDE discute novas experiências, visões e tendências para a causa da alimentação saudável e a função do nutricionista

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 11 jan 2019, 10h06 - Publicado em 11 jan 2019, 10h06

Ao abrir o último Fórum SAÚDE, realizado no Instituto Tomie Ohtake (SP), Diogo Sponchiato, redator-chefe da revista SAÚDE, sintetizou o objetivo da noite: apresentar e debater as diferentes facetas do nutricionista do futuro. O evento deu voz a profissionais como Cynthia Antonaccio, que, com perfil empreendedor, enxerga diferentes caminhos para a carreira.

“É preciso não sucumbir ao rótulo de que a nutrição é uma profissão apenas técnica e procurar outras capacitações, inclusive em negócios”, disse.

Com sua atuação em restaurantes, health marketing e nutrição comportamental, Cynthia encorajou a busca pela inovação e transformação contínua. “Ninguém nasce empreendedor, mas pode se tornar um”, concluiu.

Já Luciana Rossi, professora da Universidade Anhembi Morumbi (SP), apontou uma mudança de paradigma na nutrição esportiva, cujo foco deixou de ser o fitness e passou a ser o bem-estar. “No Brasil, estamos vendo um número crescente de academias e frequentadores. Por isso, encaramos agora o desafio de qualificar profissionais de nutrição para atuar nesses estabelecimentos.”

Só assim, avalia a professora, será possível conter a tendência ao consumo abusivo de substâncias que já se observa nesses espaços, assim como o aparecimento do fenômeno da dependência de exercício físico.

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A audiência ouviu também a nutricionista Bianca Naves destacar a importância de saber se comunicar em tempos de redes sociais. “É preciso mostrar engajamento, dialogar com os seguidores”, destacou. Linguagem apropriada, conteúdo diferente para cada rede, atenção a tendências, pontuou Bianca, são fundamentais para o êxito.

A nutricionista e pesquisadora da Universidade de São Paulo Tatiana Collese falou, por sua vez, sobre a paixão pela ciência, que lhe abriu caminho para conhecer outros países e culturas. Desafiada por experiências como a que viveu ao trabalhar com crianças numa comunidade indígena isolada da Colômbia, a profissional vem criando, em um estudo que engloba diversas universidades, uma metodologia adequada para avaliar o consumo alimentar de crianças sul-americanas. “A carreira científica exige força, garra e persistência. É difícil, mas recompensadora”, declarou.

Para fechar a noite, foram anunciados os vencedores das quatro categorias do Prêmio Herbalife Nutrition, que teve como primeiro colocado geral o trabalho de Nutrição Clínica. A autora, Giovanna Ricciarelli, orientada pela professora Nágila Damasceno, da USP, avaliou o impacto da dieta cetogênica modificada com gorduras poli-insaturadas no controle das crises de epilepsia em jovens. Além do troféu, Giovanna fez jus a uma visita à Universidade da Califórnia (EUA).

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