Você pode nunca ter experimentado leite de búfala, mas com certeza já saboreou a mussarela à base dele.
Fora o gostinho mais leve e neutro, os derivados bufalinos ganham notoriedade pelos seus atributos nutritivos. É o que mostram estudos comparativos feitos pela Embrapa: em geral, a versão de búfala possui 30% mais proteína e 70% mais cálcio que a de vaca.
Outro trunfo é que a primeira esbanja caseína A2A2, de melhor digestibilidade, o que reduz o risco de reações indesejáveis.
Creme de leite, queijos ricota, cottage, coalho e parmesão, manteiga, requeijão… Todos esses produtos já contam com versões de búfala nas gôndolas do mercado!
“Com a tendência da saudabilidade, o mercado dos produtos de búfala cresce 40% ao ano”, conta Natália Neves, gerente de marketing da Laticínios Bom Destino, líder da categoria no país.
Mas tem um detalhe: o leite de búfala é mais gorduroso. Então, se for o caso, leve isso em consideração ao escolher ou alternar com o de vaca.
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Raio X do rebanho
Veja a dimensão da produção nacional
Tamanho
Brasil possui 3 milhões de búfalos, o maior rebanho no Ocidente — 30% das fêmeas produzem leite.
Diversidade
País importou as raças Murrah, Jafarabadi, Mediterrâneo e Carabao, e hoje cria mestiços.
Estados
A concentração maior fica na Ilha do Marajó, no Pará. Minas e Goiás também se destacam.
Líder de mercado
A Laticínios Bom Destino é a maior marca de produtos da América Latina e a quarta do mundo.
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